Jovens do projeto Semeadores da Inclusão iniciam atividades práticas na Coagrisol

Divulgação / Coagrisol
Divulgação / Coagrisol

A Coagrisol acredita e faz acontecer a inclusão de fato e isso se materializa com o desenvolvimento do projeto Semeadores da Inclusão. Nesta semana, os 10 jovens que integram a iniciativa deram início as práticas nas unidades da cooperativa, em Soledade, realizando atividades administrativas e operacionais.

Eles estão desempenhando funções na Matriz, supermercado, loja, centro de distribuição e no setor de compras. “O objetivo é incluí-los no mercado de trabalho, dando oportunidades para que possam se tornar independentes, já que para muitos é a primeira vez que ficam longe de seus familiares”, assinala Cândida Grotto Kulmann, responsável pelo projeto.

Antes de irem para as atividades práticas, foi analisado o perfil de cada um, observando qual setor se adaptariam melhor. “Como são aprendizes com necessidades especiais, tivemos todo o cuidado para que estivessem no local certo. Até fizemos uma pesquisa, questionando onde gostariam de trabalhar, respeitando suas vontades”, completa.

Até junho de 2022, os jovens vão estar atuando nas unidades da Coagrisol. “A comunidade soledadense e da região vai poder visualizar este trabalho na prática. Desta maneira, já pedimos a compreensão e empatia de todos, para que, de fato, eles se sintam incluídos e partes da sociedade”, assinala Cândida.

A equipe de colaboradores da Coagrisol igualmente foi sensibilizada para recebê-los. “Foi muito gratificante ver a felicidade deles em poder estar trabalhando, bem como a receptividade que tiveram. Os familiares de nossos aprendizes da mesma forma se manifestaram agradecendo pelo projeto, que foi de muita importância”, relata.

Semeadores da Inclusão

O projeto, que é desenvolvido pela primeira vez na Coagrisol, tem parceria com a CooperConcórdia e Ocergs/Sescoop, e reúne jovens portadores de necessidades especiais. A iniciativa teve início em 2020, mas em virtude da pandemia da Covid-19, teve uma pausa, sendo retomada com as atividades presenciais em junho de 2021.

As aulas teóricas aconteceram semanalmente e foram trabalhados diferentes assuntos. Findado esta etapa, agora os jovens seguiram para as atividades práticas, que são desenvolvidas em três turnos, intercalando ainda com um período teórico.

Os aprendizes são remunerados por participarem do projeto. “Importante ressaltar que, mesmo no período em que não teve aulas, foi mantido o pagamento, inclusive, para muitos foi a principal fonte de renda da família, já que a maioria estão em vulnerabilidade social”, finaliza Cândida Grotto Kulmann.