A Sicredi Botucaraí RS/MG reuniu produtores e lideranças em Soledade/RS e Muriaé/MG, nas noites dos dias 11 e 16 de julho, respectivamente, para o lançamento do Plano Safra 25/26. As aberturas foram realizadas pelo Presidente da Sicredi Botucaraí RS/MG, Carlos Rogério Matuella, que enalteceu o momento especial que vem sendo vivenciado pelo agro. “Nós estamos juntos com o produtor rural para que tenhamos uma boa safra. O Sicredi nasceu do agro, jamais vamos nos afastar dos produtores. Nosso papel é buscar o fortalecimento do setor, pois caminhando lado a lado é que vamos superar os desafios”, comentou.
A edição deste ano promete superar em 5% a anterior, que foi de R$ 686 milhões, fechando R$ 720 milhões em créditos para este ano, somente na Sicredi Botucaraí RS/MG. Já a nível nacional a projeção é de R$ 68 bilhões, conforme trouxe o Diretor Executivo da Sicredi Botucaraí RS/MG, Eudes Clovis Mesacasa. “Nós já vínhamos de um acrescimento de 2,9% em relação à Safra 23/24, e continuamos projetando crescimentos”, afirma.
Na oportunidade, Mesacasa apresentou os resultados de 2024 dos programas de Produção Integrada de Sistemas Agropecuários (PISA) e Integração Lavoura Pecuária (ILP), que obtiveram mais de 1860 e 320 horas de treinamentos respectivamente, superando 40 propriedades envolvidas nos dois programas. E para 2025 ambos já estão confirmados, além de um projeto voltado para as Agroindústrias. “O Sicredi tem um compromisso e um carinho muito grande pelo agro, além da gratidão pelos produtores que foram as pessoas que nos criaram, que fundaram o Sicredi. O agro é a nossa essência, nosso passado, e será sempre nosso futuro”, destacou.
Após a apresentação dos números, o Gerente de Crédito da Sicredi Botucaraí RS/MG, Charles da Silveira, trouxe as principais mudanças para o Plano Safra 25/26, no que tange custeio e investimento para os diversos enquadramentos, Pronamp e Pronaf e demais produtores.
Silveira avalia como positivo os números conquistados na safra 24/25. “Todos sabemos dos desafios e o quanto essa safra se mostrou complexa. Mas conseguimos ter um avanço, olhando para o crescimento da Cooperativa”, destacou. Do montante concedido, 33% foram destinados à agricultura familiar, o que representou R$ 226 milhões. Além disso, o pequeno produtor liderou o número de operações, representando 60% do número de operações. “Esses números demonstram a importância deste público, a representatividade que possuem em nossa Cooperativa e no cenário do agro como um todo, bem como, o volume de pequenas propriedades, que realmente fazem a diferença e desenvolvem a nossa região, tanto no Rio Grande do Sul como em Minas”, enfatiza.