Artigo: Educação Ambiental

Taís da Silva de Quadros Casagrande

Historicamente a humanidade, como um todo, não tem cuidado do planeta e nem dos seres que nele vivem. Há milhões de anos atrás os primeiros seres humanos que habitaram o Planeta enfrentaram diversas dificuldades para sobreviverem a meio a natureza, pois “a natureza era muito poderosa perante eles”, pois ela mais os afetava do que era afetada, e eles tinham que saber quais as plantas que podiam fazer remédios, quais os frutos que podiam comer e como poderiam ou tinham que se defenderem dos animais selvagens. Este conhecimento era passado de geração a geração, e cada vez com mais descobertas a respeito da natureza, a interação entre o homem e a natureza ultrapassou a questão da simples sobrevivência.

Com a urbanização e a civilização, a percepção mudou drasticamente e a natureza passou a ser considerada como algo inferior a sociedade humana. No decorrer do século, para atender as necessidades humanas foram desencadeadas equações desbalanceadas, onde o homem só pensa em retirar, consumir e descartar.

Mas foi a partir da Revolução Industrial que a natureza começou a ser usada como um “mercado gratuito”, gerando, entre outros, o esgotamento dos recursos naturais, a destruição dos ecossistemas e a perda da biodiversidade, afetando assim os mecanismos que sustentam os seres vivos na Terra e evidenciando o modelo “insustentável” por trás da verdade.

Chegamos aos dias de hoje com a população vivendo a grande maioria nos centros urbanos. A água sai das torneiras limpa, é ocupada de qualquer jeito sem terem consciência de que um dia vai acabar, e vai pelos ralos de esgotos, o lixo que é colocado na frente das casas, é levado pelo caminhão do lixo para um lugar onde muitas vezes não é feita a reparação correta. Ou seja, a maioria a população não se preocupa e não relaciona o meio ambiente com o seu cotidiano.

Mas ao contrário de outros seres vivos, que para sobreviverem estabelecem o limite do seu crescimento e consequentemente o equilíbrio com os outros seres vivos, ecossistema onde vive os seres humanos que tem dificuldade de estabelecer o seu limite de crescimento, assim como para se relacionar com outra espécie e com o Planeta. Essa é a fronteira entre o conhecimento e a ignorância dos seres humanos para com sua casa, o Planeta Terra.

Fica evidente a importância de sensibilizar os seres humanos para que hajam de modo responsável e com consciência, conservando o ambiente saudável no presente e para o futuro; para que saibam exigir e respeitar os direitos próprios e os de toda a comunidade tanto local como internacional; e se modifiquem tanto interiormente, como pessoas, quanto nas suas relações com o ambiente.