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Artigo: As Contribuições da Música na Educação Infantil

* Por Milene Ferrari

1 Título

As contribuições da Música na Educação Infantil

2 Linha de Pesquisa

Esse projeto insere-se na linha de pesquisa da docência que trata das questões pedagógicas e desafios acerca da docência na educação básica (educação infantil, anos iniciais do ensino fundamental e ensino médio). Também evidencia os desafios da formação do pedagogo e do trabalho pedagógico na escola. Influência das políticas públicas (avaliação externa, inclusão, democratização do acesso as escolas) no processo de ensino- aprendizagem.

Optou-se por essa linha de pesquisa na docência, pois a temática emergiu da própria prática docente inicial. Ao desenvolver as atividades de linguagem musical com os alunos do maternal, percebeu-se um grande interesse e desenvolvimento deles. Porém, também sentiu-se restrições na escola referente a trabalhar quase todos os dias com a música.

3 Tema

A música apesar de ainda não ser muito utilizada nas aulas de educação infantil ou na maioria das vezes os educadores fazem uso dessa linguagem como um passa tempo sem entender, em algumas situações, seu real valor, desconhecendo que ela e uma ótima ferramenta pedagógica na aprendizagem e desenvolvimento dos alunos. Possuindo consciência disso, a temática de pesquisa se direciona- as contribuições da música na educação infantil. Brito (2003, p. 35) sinaliza que

O envolvimento das crianças com o universo sonoro começa ainda antes do nascimento, pois na fase intrauterina os bebês já convivem com um ambiente de sons provocados pelo corpo da mãe, como o sangue que flui nas veias, a respiração e a movimentação dos intestinos. A voz materna também constitui material sonoro especial e referencia afetiva para eles.

Ainda de acordo com Brito (2003), muito antes do nascimento os seres humanos já tem contatos com o mundo da música. Ao nascerem continuam rodeados de sons a todo momento que contribuem para seu desenvolvimento e conhecimento do mundo. Então, vale refletir que somos rodeados de sons, mesmo que não se perceba com intensidade a importância deles, a linguagem musical já nasce com a criança cabe a escola continuar a estimular ou não.

4 Problema

A música faz parte da contemporaneidade, e está presente em diversas culturas, em diferentes línguas e instrumentos musicais variados. Possui seus aspectos históricos, surgiu a muitos anos e passou por uma série de modificações. Porém, no ensino ainda existem algumas resistências ao trabalhar com ela nos anos inicias e juntamente com isso uma falta de conhecimento de sua contribuição na aprendizagem dos alunos.

Nessa perspectiva, a problemática desse projeto é: Quais as contribuições da música na Educação Infantil?

5 Justificativa

O interesse por essa temática origina-se na própria vivência de estágio, percebe-se uma certa metodologia de resistência no âmbito escolar na utilização da música e também dos instrumentos musicais, alegando que causava muito barulho e incomodo.

Em uma experiência no Estágio Supervisionado, membros da gestão, estipularam um dia certo para a música no âmbito escolar, mas em algumas situações esses momentos aconteciam com pouco intuito e objetivo. Percebe-se que acontece uma certa resistência na utilização dessa ferramenta pedagógica na educação infantil ou uma utilização sem objetivo, como se fosse um passa tempo. Por esses motivos o projeto traz autores que explicitam as ricas contribuições da música no desenvolvimento da criança.

Esse trabalho pode servir de base para professores da educação infantil, juntamente com gestores a descobrirem um pouco da importância de se trabalhar com a música na educação infantil, suas contribuições no ensino aprendizagem.

6 Objetivos

6.1 Objetivo Geral

  •  Reconhecer as contribuições da música na Educação Infantil.

6.2 Objetivos Específicos

  • Conhecer aspectos históricos da música;
  • Contextualizar a Educação Infantil;
  • Compreender o papel do professor no que diz respeito as contribuições da música na educação infantil

7 Metodologia

Durante toda a formação da docência se utiliza muito a metodologia de pesquisa para adquirir novos conhecimentos. Segundo Gil (2007, p.17), a pesquisa e definida como “o procedimento racional e sistemático que tem como objetivo proporcionar respostas aos problemas propostos. A pesquisa desenvolve-se por um processo continuo de várias fases, desde a formulação do problema até a apresentação e discussão dos resultados.” O trabalho de pesquisa começou com a escolha de uma temática, algo que causa inquietação, a partir daí foi elaborado o problema, ou seja, a pergunta norteadora do projeto. A mesma será respondida até o fim do TCC, com fundamentações de autores em livros, teses, artigos científicos. Bem como diz Gil, a pesquisa científica e algo que se desenvolve em várias fases. Ela se dá de forma investigativa através da procura por conhecimentos. O estudante passa a ser nesse processo um incansável pesquisador.

A metodologia de pesquisa vai acontecer de forma bibliográfica através de livros e documentos. Severino (2007, p. 122) conceitua a pesquisa bibliográfica como:

A pesquisa bibliográfica é aquela que se realiza a partir do registro disponível, decorrente de pesquisas anteriores, em documentos impressos, como livros, artigos, teses etc. Utiliza-se de dados ou de categorias teóricas já trabalhados por outros pesquisadores e devidamente registrados. Os textos tornam-se fontes dos temas a serem pesquisados. O pesquisador trabalha a partir das contribuições dos autores dos estudos analíticos constantes dos textos.

A pesquisa bibliográfica acontece por meio de uma análise em informações e registros já escritas no passado. Esses dados fundamentam o trabalho para que no fim possa ter a resposta do problema inicial.

Os principais autores que darão base ao nossa pesquisa são Brito (2003), Dourado(2012), Ferreira(2005), Gil(2007), além dos Paramêtros Curriculares da Educação- Ensino da Música (1997) e a lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional- LDB (1996).

8 Revisão Bibliográfica

A música faz parte da contemporaneidade, ela está presente em diversas culturas, em diferentes línguas e instrumentos musicais variados. Possui seus aspectos históricos, surgiu a muitos anos e passou por uma série de modificações. Porém no ensino ainda existem algumas resistências ou falta de objetivo ao trabalhar a linguagem musical nos anos inicias. Realiza-se um estudo mais detalhado sobre a história da música, a trajetória dessa arte nas escolas, as resistências dela no ensino, as formas de trabalhar na educação infantil e suas contribuições no desenvolvimento da criança.

Para melhor compreensão do texto, optou em dividi-lo em três subtítulos, o primeiro aborda os aspectos históricos da música, o seguinte traz uma breve contextualização da Educação Infantil e o último subtítulo aborda o papel do professor e as contribuições na música.

8.1 Aspectos Históricos da Música

A música faz parte da história e envolve muitos aspectos culturais. Ela traz diversos costumes e culturas para o país. Segundo Coelho (2006):

No período colonial do Brasil no século XVI, os jesuítas se instalaram aqui e tinham como objetivo a difusão da doutrina católica e a catequização dos índios. Nas missões jesuítas ensinaram Arte, dentre outras coisas, aos índios. O papel do negro e do mulato, nesse período da história, foi muito significativo pela musicalidade inata dos africanos. Vindos da África, serviram como escravos no Brasil e trouxeram consigo sua cultura, a qual era rica em música, dança e ritmos. Vários instrumentos de percussão e dança que se conhece hoje se originaram dessa cultura, como o maracatu, o cateretê, entre outros.

Não é de hoje que a arte da música surge no Brasil, ela vem da África, da cultura africana que traz para o Brasil essa riqueza cultural. No tempo de escravidão dos negros, em que eram vendidos como mercadorias pelos senhores dos feudos. Apesar de todo sofrimento e exploração os negros feito escravos não deixaram morrer sua rica cultura que contempla a música, dança e ritmos.

Uma breve análise do percurso da música na nos Paramêtros Curriculares Nacionais da Educação Brasileira (1997, p.26):

Com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira de 1961, o ensino de música transformou o Canto Orfeônico em Educação Musical. Na LDB de 1961 a Educação Musical passou a ter um enfoque diferente: a música deveria ser sentida, tocada, dançada, além de cantada. Sugeria-se a utilização de jogos, instrumentos de percussão, rodas e brincadeiras, com a finalidade de promover e desenvolvimento auditivo e rítmico, além da expressão corporal e a socialização das crianças, que deveriam ser estimuladas a experimentar, improvisar e criar.

Nessa década de 60, a música passou a ser vista em diversas funções e ocupada com diversas finalidades. Passou a fazer parte do ensino da criança e começou a se reconhecer suas contribuições para seu desenvolvimento. Porém ainda não tinha sido criada uma disciplina para a arte da música, isso acontece ” em 1971, com a LDB número 5.692, a Música foi incorporada a Educação Artística, extinguindo-se a disciplina Educação Musical.” (PCN, 1997, p.28).

No período Pombalino, com a expulsão dos jesuítas, o Marquês de Pombal ao tentar estruturar o reino com o absolutismo, propõe outra forma de organização de ensino, afetando principalmente o ensino de Música. “Com isso, inicia-se o gradativo processo de desligamento da prática musical na escola regular, passando isto a acontecer nos conservatórios e academias, visando mais o aprendizado técnico da música” (PINTO, 1998, p.14).

Nesse período Pombalino que se inicia, segundo Pinto (1998), o começo do desligamento do ensino da música nas escolas. E segue até os dias de hoje como pode-se perceber.

“Na primeira metade do século XX, a disciplina de, Música e Canto Orfeônico faziam parte dos programas das escolas primárias e secundárias, concentrando o conhecimento na transmissão de padrões e modelos das culturas predominantes (PCN, 1997, p.25).” Nesse período acontecia o ensino da música mas, de acordo com os modelos e culturas, não se transmitia o conhecimento musical de forma livre e sim dentro das regras pré-estabelecidas.

Foi somente “em 18/08/08 foi sancionada a Lei n. 11.769, no governo Luiz Inácio Lula da Silva, que estabelece como obrigatório o ensino do conteúdo da música nas escolas de educação básica, representando assim, uma grande conquista para a educação musical no Brasil (BRASIL, 2008).”

Se analisar o ensino da música passa por um grande percurso de obstáculos e conquistas desde sua origem, porém mesmo ela sendo obrigatória em lei como conteúdo no ensino das escolas, isso de fato não acontece e muitas vezes quando acontece a utilização dela como ferramenta nas aulas não tem objetivos para isso, os profissionais não são capacitados o suficiente para tomar conhecimento da importante contribuição do ensino da música na aprendizagem da criança e desconhecem as formas de trabalhar a linguagem musical nas aulas.

8.2 Contextualização da Educação Infantil

Se torna interessante fazer uma breve contextualização histórica da educação infantil, como a criança era vista nos tempos antigos até o século XXI. Sabe-se que no decorrer do tempo, a educação passou por várias mudanças, reajustes na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, os Paramêtros Curriculares também passaram por transformações, consequentemente isso afeta a educação infantil que é o foco de estudo.

“A Educação Infantil nem sempre teve um lugar de destaque na formação da criança pequena. Surgiu como uma instituição assistencial que vinha com objetivo de suprir as necessidades da criança e de ocupar, em muitos aspectos o lugar da família.” (DOURADO, 2012). Ainda, segundo Dourado (2012. s/p):

As creches são produto da revolução industrial. No Brasil surge em função da crescente urbanização e estruturação do capitalismo e, com ele, a necessidade dada mulher em ocupar o mercado de trabalho, desencadeando uma movimentação entre os operários pela reivindicação de um lugar para deixarem seus filhos. Os pequenos, que ficavam durante muitas horas distantes de suas mães precisavam ser cuidados.

No período industrial, que surgem as primeiras creches no Brasil, por extrema necessidade de os operários deixaram seus filhos sobre cuidados. Mas, nesse início a função das creches era somente o cuidar, não existia o ato de educar.

De acordo com a LDB(1996), o artigo. 3º sinaliza que:

As Instituições de Educação Infantil devem promover em suas propostas pedagógicas práticas de educação e cuidados que possibilitem a integração entre os aspectos físicos, emocionais, afetivo cognitivos/linguísticos e sociais da criança, entendendo que ela é um ser completo, total e indivisível. A Educação Infantil passa a ser vista não como um artigo de luxo, mas um direito a todas as crianças brasileiras.

Nesse período, a função das creches no Brasil deixam de ser somente o cuidar, mas o educar em conjunto, trabalhando o desenvolvimento da criança. O que antes era direito só dos filhos de operários segundo a lei 9.131/95 passa a ser direito de todas as crianças brasileiras. O que sabe-se é que as mudanças na educação demoram anos e anos para acontecer, elas se dão de forma bem lenta. Percebe-se que do início até esse momento muito se conquistou. Porém, tem muito mais para ser alcançado.

8.3 O Papel do Professor e as Contribuições na Música

Existem várias possibilidades de se trabalhar com a música nos anos inicias que muitas vezes os educadores desconhecem. Vale falar aqui de maneiras de trabalhar a linguagem musical com objetivos a serem alcançados e não como um “tapa buraco”.

Segundo Costa (1969, p.17):

Porém, são comuns alguns professores, desconhecerem a música, enquanto uma linguagem potencializadora da aprendizagem, utilizando a mesma apenas como passatempo para tornar as festinhas mais agradáveis, para receber uma visita importante ou “quando sobra tempo”, ou seja, pelo término da matéria prevista no planejamento, pela necessidade de preencher o tempo até a hora do recreio ou da saída, por exemplo.

O que o autor retrata na citação acima está de acordo como foi identificado pela autora na sua vivência na forma como os professores muitas vezes trabalham a música de um jeito vazio, sem objetivos. Percebe-se que se sobrou um tempo da aula para não deixá-lo, a música é inserida e geralmente se utilizam de um método só, o cantar por cantar. Para trabalhar a música na educação infantil pode-se realizar de diversos jeitos alcançando diferentes objetivos.

O educador, nessa fase da criança deve assegurar a todas a igualdade de conhecer essa diversidade musical que rodeiam. Ele pode trabalhar a música em conjunto com a dança, gestos, sapateados, dessa forma estará trabalhando a questão de ritmo, coordenação motora. Também o ensino da música tem possibilidade de acontecer através de brincadeiras, de maneira mais recreativas, começando pela imitação dos sons dos animais que as crianças nessa fase adoram, brincadeiras com dança, movimentação, identificação de objetos, associação de sons a animais, enfim existe muito conhecimento para se buscar sobre isso, e desde cedo as crianças tiveram o contato com os sons ao seu redor.

Outra maneira de trazer à música para as aulas e que dá muito certo e uni-lá ao teatro, as conotações de histórias. Dar mais vida as histórias com efeitos sonoros. Trazer para sala de aula instrumentos musicais confeccionados com materiais simples como latas, litros. Instrumentos fáceis de manusear que a criança mesmo produzam os sons. Não pode-se esquecer de trazer os som do corpo, essa forma de produzir sons no início da vida escolar e de extrema importância. Possibilita a criança que conheça seu corpo, veja que ele e capaz de produzir som, como palmas, bater os pês, sons com a boca. Esse tipo de atividade e muito divertida e os alunos adoram.

Essas são algumas maneiras de pensar em como trabalhar com sons, linguagem musical de diferentes formas nos anos inicias. As mesmas trazem diversas contribuições no desenvolvimento das crianças.

Após pensar algumas diferentes formas de trazer à música e sons para as aulas nos anos inicias, resta descobrir suas contribuições no desenvolvimento da criança.

Segundo Ferreira (2005. P 7):

A música é a sucessão de sons e silêncio organizada ao longo do tempo. O ritmo, a melodia, o timbre e a harmonia, elementos constituintes da música, são capazes de afetar todo o organismo humano, de forma física e psicológica. Através de tais elementos o receptor da música responde tanto afetiva quanto corporalmente.

Ao trabalhar com a música e ter objetivos a serem alcançados, a criança responderá esses estímulos de diversas formas. Por exemplo, ao trabalhar com diversos sons de animais está ampliando o conhecimento e a percepção de sons do aluno, pois para cada som de animal ouvido o aluno associará a imagem do animal em seu pensamento, fazendo assim um conhecimento de mundo.

No caso de unir à musica a movimentação do corpo, através da dança, gestos, está contribuindo para o desenvolvimento físico do aluno, sua coordenação motora, ao dizer perna esquerda, perna a direita, entra também a questão da lateralidade, através dos gestos o aluno descobre as limitações de seu corpo e que o mesmo é capaz de produzir sons, de acompanhar ritmos, de se mover de acordo com a música, mais rápido, mais devagar.

Ao unir à musica ao teatro desenvolver-se a concentração da criança, a associação a imagem e sons, aquele acontecimento corresponde a aquele som, um som indica um momento triste, outro feliz, a questão da sensibilidade de perceber a diferença de um som para outro.

Pensando em conjunto em todas as contribuições da música para o desenvolvimento da criança na educação infantil percebe que através dela o aluno tem a possibilidade de fazer uma leitura de mundo, de conhecer os sons e suas diversidades existentes. Ele desenvolve seus aspectos físicos, psicomotores, cognitivos, afetivos, a coordenação motora, a atenção, associação entre outras tudo através da música e dos sons nela presente.

Por isso, professores da educação infantil não devem utilizar a música como pretexto de passa tempo, ou preenchimento de tempo, pois estão perdendo muito com isso no desenvolvimento de seus alunos. Se você for um professor competente e preocupado com a qualidade do ensino a aprendizagem de seus alunos vai pensar e estudar maneiras de utilizar essa rica ferramenta a linguagem musical em suas aulas com objetivos a serem alcançados e verão os resultados positivos visíveis no decorrer dos dias.

9 Referências Bibliográficas

BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília, 1998.

BRASIL. LEI Nº 11.769 de 18 de agosto de 2008. Altera a Lei 9394 de 20 de dezembro de 1996, Lei de Diretrizes e Bases da Educação, para dispor sobre a Obrigatoriedade do ensino da música na educação básica.

BRITO, T. A. Música na educação infantil – propostas para a formação integral da

Criança. São Paulo: Editora Petrópolis, 2003.

COELHO, Raquel. Música. São Paulo: Formato, 2006.

COSTA, Marcos da Música na Pré-Escola Primária. Rio de Janeiro: Olympio, 1969.

DOURADO, Josiane. Breve Histórico da Educação Infantil. 2012. Disponível em: https://pedagogiaaopedaletra.com/breve-historico-da-educacao-infantil/ Acesso em: 04 jun. 2017.

FERREIRA, T. T. Música para se ver. 2005. Monografia apresentada na disciplina de Projetos experimentais – Universidade Federal de Juiz de Fora: FACOM – Faculdade de Comunicação, 2005.

GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

PINTO, Priscila Graner Silva. Musicalização Escolar: vivenciando a música erudita. Campinas, 1998.

SEVERINO, Jose. Da epistemologia à técnica: resenha do livro Metodologia do Trabalho Científico, 2007. Disponível em: https://ccvap2013.files.wordpress.com/2013/05/16-04-2013_elselemos_resenha.pdf. Acessado em 25 de maio de 2017.