A presidente do Sindicato dos Municipários de Soledade, Tânia Maria Rodrigues dos Santos, juntamente com a secretária Milene da Silva Bageston e o vice-presidente da Fesismers, Everson da Luz Lopes, se reuniram com representantes da administração municipal de Soledade. Na pauta do debate estavam questões salariais dos servidores, cuja data base é o mês de janeiro e até o dia 1º de março não houve reajuste dos vencimentos. O pleito do sindicato era de no mínimo 10%.
A reunião contou com a presença da prefeita Marilda Corbelini, do vice Sérgio Portela da Silva, do chefe de gabinete do executivo, Adriano da Silva, do assessor jurídico Roberto Ottoni e do representante da fazenda Emerson Luis. Depois de ponderações e debates sobre os assuntos de interesse dos funcionários públicos, foram obtidas algumas respostas.
A revisão anual será concedida a partir de março e terá um reajuste de 5,98%. Em relação aos meses de janeiro e fevereiro, foi informado que o presidente do legislativo se dispôs a colocar recursos do orçamento da câmara à disposição do executivo para quitar os valores devidos aos funcionários.
O reajuste dos professores só será concedido se ocorrer o repasse do Governo Federal, o mesmo acontecendo com o piso salarial da enfermagem.
O vale alimentação terá um reajuste de 5,98%, mas a administração municipal irá trabalhar para melhorar os valores pagos atualmente. Já o vale refeição passará de R$ 15,00 para R$ 25,00.
Em relação ao plano de cargos e salários, a prefeita declarou que sua prioridade neste momento é com a possibilidade de Soledade vir a perder quase 400 mil por mês a partir de 2024, de repasse do FPM em razão da prévia do IBGE quanto à população de Soledade. Porém, ela se dispôs a tratar desse assunto no mês de maio, com a comissão que trabalha para a formulação deste novo plano.
Na avaliação dos representantes sindicais, é preciso continuar lutando para que a valorização dos servidores públicos municipais ocorra de fato.
