Partido Liberal de Soledade realiza ato de filiação de Renato Berté Filho

Em uma movimentação estratégica visando as eleições municipais de 2024, o Partido Liberal (PL) de Soledade realizou um importante ato para a filiação do atual vereador, Renato Berté Filho. Até então filiado ao PSDB, Berté se junto ao PL, marcando uma nova etapa em sua trajetória política.

O encontro, que aconteceu no contexto de preparação para o próximo ciclo eleitoral, também foi palco para novas filiações partidárias. O partido aproveitou a oportunidade para abrir suas portas a novos membros, tendo em vista o prazo final da janela eleitoral em 06 de abril.

Sergio Portela da Silva, presidente do PL em Soledade e atual vice-prefeito do município, expressou a abertura do partido para diálogos e coligações que fortaleçam a candidatura de Berté. “Estamos em conversações para formar uma coalizão sólida, especialmente considerando a candidatura majoritária de Berté. Estamos dialogando com o presidente do Legislativo, Miguel Adones de Campos, hoje, MDB e com o vereador Douglas Perin, do PSDB, visando uma união de forças para as próximas eleições,” declarou Portela.

Além das estratégias eleitorais e políticas, um dos focos da reunião foi a instalação do PL Mulher em Soledade. A iniciativa busca garantir a representatividade feminina dentro do partido, refletindo a atividade intensa das mulheres na política em todo o Brasil. “A presença das mulheres na política é essencial, e isso o PL, faz questão de demonstrar em todos os municípios praticamente e estamos empenhados em garantir que, em Soledade, a participação delas no PL, seja significativa e ativa,” afirmou Portela.

Renato Berté Filho, pré-candidato à prefeitura pelo Partido Liberal em Soledade, esclarece os motivos de sua transição do PSDB para o PL, destacando divergências ideológicas como fator determinante para a mudança. “Decidi deixar o PSDB em função de uma incompatibilidade de ideais. Recentemente, percebi uma inclinação do partido a posturas mais alinhadas à esquerda, distanciando-se dos princípios conservadores e de direita que originaram a sua fundação. Optei por aderir ao Partido Liberal por considerar que não posso fazer parte de uma legenda que, ao meu ver, desviou-se de sua trajetória ideológica inicial, apoiando pautas com as quais não concordo. Estou confiante e vamos avante”.

Para finalizar, o vereador do PL, Gustavo Baldissera, foi enfático quando se pronunciou sobre possível perseguição partidária dentro da administração municipal. “É inadmissível o que anda acontecendo nestes últimos dias, duas integrantes da Socipa foram escorraçadas da prefeitura. A prefeita disse que não tinha nenhum centavo para a nossa entidade, só por que votei contra ao projeto do FAPS”.