Vacinação contra Covid-19 deve começar na próxima quarta-feira (20) no Brasil

REUTERS/Dado Ruvic
REUTERS/Dado Ruvic

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, comunicou em reunião com prefeitos que a vacinação contra a Covid-19 no Brasil começa na próxima quarta-feira, 20/01, às 10 horas. Para que isso se efetive, é necessário que a Agência Nacional de Vigilância (Anvisa) dê a aprovação para o início do o uso emergencial das vacinas CoronaVac e Astrazeneca.

A reunião da Anvisa que vai bater o martelo sobre os pedidos do Instituto Butantan, em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em parceira com o consórcio Astrazeneca/Oxford, será realizada no próximo domingo, 17/1.

Na quarta-feira, 13, em entrevista coletiva, o Ministério da Saúde informou que a vacinação deverá começar simultaneamente em todos os estados do País. Segundo o secretário-executivo da pasta, Élcio Franco, os imunizantes devem ser distribuídos assim que a Anvisa validar o uso emergencial. “Então, não vai começar por um estado, ela começará em todos os estados ao mesmo tempo. Isso dentro de uma gestão tripartite, uma vez que quem executa a imunização é o município”, garante.

Ele explica que é feita a distribuição logística para os estados, secretarias estaduais de saúde, e destas para as secretarias municipais e para os postos de vacinação. “Isso até termos a capilaridade em nossos 38 mil postos de vacinação”, informou o secretário-executivo da pasta, Élcio Franco. De acordo com Franco, todos os 5.570 municípios receberão doses de vacinas, começando pelas capitais.

Na semana passada, o secretário executivo da Vigilância em Saúde do Governo Federal, Arnaldo de Medeiros, havia apontado a possibilidade de vacinação a partir do dia 20, com 8 milhões de doses.

Primeiras doses de vacinas

As primeiras doses a serem distribuídas são de vacinas importadas: seis milhões da CoronaVac (Sinovac/Instituto Butantan) e dois milhões de doses da vacina da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz. Nos próximos meses, por acordo de transferência de tecnologia, tanto a Fiocruz quanto o Instituto Butantan vão produzir doses da vacina em território nacional para dar continuidade ao plano nacional de imunização.