Advogado de construtor que confessou ter matado policial aposentado diz que ele agiu sozinho

Rádio Uirapuru
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Em uma reviravolta chocante, o construtor de imóveis Rodrigo Flávio Domingues, de 45 anos, confessou que matou o policial aposentado Lorivan Antônio de Mattos, de 55 anos.

Os dois tinham uma relação comercial e, inicialmente, estavam desaparecidos desde a última quarta-feira, 23/02, após saírem para negociarem uma chácara em Ibirapuitã.

Porém, na noite deste domingo, 27/02, o construtor Rodrigo, confessou que matou Lorivan, em uma briga corporal.

Conforme informações apuradas pela reportagem policial da Rádio Uirapuru, o corpo do policial aposentado foi encontrado em uma localidade no interior do município de Pontão, após a confissão do assassinato.

A Uirapuru conversou na manhã desta segunda-feira, 28/02, com o advogado do assassino confesso, Dr. Manoel Pedro Castanheira. Conforme ele, Rodrigo agiu sozinho durante todo o tempo. Os dois homens não eram amigos próximos e tinham apenas relações de negócios.

O advogado também destacou que o seu cliente após aplicar um golpe chamado de mata leão, que matou o policial aposentado Lorivan, ainda no sítio em que foram visitar em Ibirapuitã, colocou o corpo dentro do carro da vítima e se deslocou até Pontão. Lá enterrou o corpo com o uso de algumas ferramentas que pegou na propriedade rural na qual estavam.

Após isso, segundo o advogado do acusado, o construtor de imóveis Rodrigo, com o uso de gasolina de uma motosserra, ateou fogo no veículo que posteriormente foi encontrado totalmente queimado na localidade de Sanga Funda em Nicolau Vergueiro, próximo a fazenda Flores.

Rodrigo Flávio Domingues, após os acontecimentos, ficou isolado em uma mata, até ser encontrado na manhã de domingo, depois de ser reconhecido por funcionários de um posto de combustíveis na BR-285 em Passo Fundo. Os funcionários chamaram a PRF, que foi até o posto e constatou que o referido homem era o que estava desaparecido.

O assassino confesso, segue em liberdade até o momento, e a defesa trabalha para inocentar Rodrigo, alegando que ele se apresentou voluntariamente e ainda colaborou para desvendar o delito.