Treze jogadores brasileiros, sendo cinco de Soledade, estão prestes a embarcar para a cidade de Taizhou, no norte da China, onde irão disputar competições que integram um projeto voltado à profissionalização e exposição de jovens talentos no cenário internacional do futebol.
Os soledadenses que integram a delegação são Diogo de Campos Ferreira (23 anos, meio-campo), Gabriel Carvalho (20 anos, volante), Pedro Gregory Wulff Camargo (18 anos, atacante), Denis Jesus Ortiz da Silva (18 anos, meio-campo) e Ricardo Oliveira Gheler (21 anos, meio-campo).
Idealizada pelo ex-jogador e empresário Ângelo Márcio da Silva, o Márcio Cascão, a iniciativa visa não apenas a vivência esportiva no exterior, mas também abrir caminhos para negociações com clubes da primeira divisão do futebol chinês. O projeto conta com o apoio do empresário Vanderlei dos Santos, que atua também no setor pedrista.
Segundo Márcio, o momento representa um divisor de águas na trajetória desses atletas. “Eles não estão indo participar de amistosos ou competições amadoras. Vão viver o futebol de forma integral, com foco no alto rendimento, o que exige disciplina, dedicação e uma mudança completa na forma de pensar a carreira”, explicou.
Ele também destacou o papel de Soledade como formadora de talentos. “Não é por acaso que cinco dos atletas que compõem essa delegação são da nossa cidade. Soledade sempre foi um celeiro de jogadores, e agora eles terão a chance de mostrar seu potencial além das fronteiras”, afirmou.
Vanderlei dos Santos reforçou que o projeto foi construído com base em planejamento e parceria. “Esse trabalho é resultado da soma de esforços. Cada detalhe foi pensado com responsabilidade e carinho para oferecer uma estrutura sólida aos atletas que estão partindo”, comentou.
Para ele, a experiência é também um marco pessoal. “Ver esses jovens embarcando para representar o Brasil e nossa região no exterior é motivo de orgulho. Estamos confiantes de que terão sucesso e que colherão bons frutos dessa jornada”, finalizou.
O grupo embarca no dia 29/08 e, uma vez na China, passará por um período de adaptação antes das primeiras disputas. A expectativa dos organizadores é que o desempenho dos atletas chame a atenção de olheiros e dirigentes, possibilitando oportunidades concretas de inserção no mercado asiático.