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3ª edição do Seminário de Capoeira Angola iniciou nesta sexta-feira (22) em Soledade

A 3ª edição do Seminário de Capoeira Angola iniciou na manhã desta sexta-feira (22/08) em Soledade, reunindo mestres, grupos e comunidade em uma programação que contempla oficinas, rodas e apresentações culturais. A atividade integra o projeto Encontro dos Saberes e é viabilizada pela Lei Aldir Blanc, que apoia ações culturais em todo o país.

As primeiras atividades aconteceram na Escola Estadual Santo Antônio, onde os estudantes participaram de vivências com os mestres convidados, aproximando crianças e jovens da tradição da Capoeira Angola. A programação segue ainda nesta sexta-feira à noite, no Centro Cultural de Soledade. A partir das 19h ocorre a abertura oficial do evento, seguida pela apresentação da Companhia Contradanza, do Uruguai, além da apresentação dos mestres convidados. O primeiro dia encerra com a palestra Letramento Racial, ministrada por Júlia Pinto.

Entre os convidados estão os mestres Jogo de Dentro, Limãozinho, Churrasco e Bartelemi, que ministram atividades teóricas e práticas voltadas a capoeiristas e ao público interessado. O Grupo de Capoeira Angola Filhos do Sul também participa com apresentações em solidariedade ao movimento cultural.

O organizador André Oliveira explicou que a iniciativa busca valorizar a tradição da Capoeira Angola e ampliar o diálogo com a comunidade. “A capoeira é mais do que um jogo, ela envolve música, corpo e resistência cultural, por isso é importante criar espaços para fortalecer essa vivência”, afirmou.

Ele ainda destacou que a programação foi pensada para reunir tanto praticantes quanto interessados em conhecer a arte. “O Seminário é aberto a todos, não importa se a pessoa nunca participou de uma roda, o espaço é de aprendizado e de troca coletiva”, disse.

A programação, que se estende até domingo, 24/08, inclui oficinas de musicalidade, rodas de capoeira, palestras sobre a história da modalidade, vivências culturais e momentos de confraternização, sempre abertos ao público.

Ao falar sobre a realização da 3ª edição, André ressaltou o papel da continuidade do projeto. “Manter o Seminário vivo é fundamental para que as novas gerações tenham contato com a Capoeira Angola e compreendam a importância de preservar suas raízes”, comentou.