Soledade tem mais de 50 casas com registro de danos em virtude das chuvas

O Rio Grande do Sul ainda vive os reflexos das chuvas ocorridas na última semana, com acumulados históricos. Em Soledade não foi diferente, onde as precipitações, que tiveram início na madrugada do dia 1º/5, persistiram até o sábado (4), causando diversos danos, tanto na zona urbana como em algumas comunidades do interior.

O fenômeno meteorológico, incomum para a região, colocou o Município em segundo lugar no ranking mundial de índice pluviométrico. Houve registro de alagamentos em residências, sendo que 52 tiveram danos estruturais menores e 9 vão precisar ser reconstruídas, assim como 258 cadastros de famílias devido algum problema gerado pelo excesso de chuvas.

Aline Moraes Maciel, secretária de Assistência Social e Habitação, que também coordena a Defesa Civil em Soledade, destaca que quatro famílias estão sendo alocadas em aluguel social. “Isso porque suas moradias foram destruídas e não possuem condições de manutenção sem o suporte da municipalidade”, pontua.

As consequências das chuvas não se limitaram apenas às áreas residenciais. Estradas rurais foram severamente danificadas, com trechos completamente destruídos e pontos de atoleiros se formando em diversos locais. Pontes e pontilhões também sofreram danos significativos, comprometendo a mobilidade da população local.

Setores públicos não escaparam dos prejuízos, com pavilhões e escolas municipais apresentando problemas estruturais que afetam diretamente a segurança e o funcionamento adequado dessas instituições. Como resultado, as aulas foram suspensas devido à impossibilidade de acesso causada pelo excesso de chuvas e pela falta de condições seguras de transporte escolar.

Diante deste cenário, a Defesa Civil Municipal elaborou um Plano Detalhado de Resposta e solicitou apoio humanitário à Defesa Civil Estadual, que prontamente atendeu à demanda, com envio de donativos que já foram distribuídos. “Também jencaminhamos ao Governo Federal, onde aguardamos reconhecimento para envio do Plano de Trabalho para receber os recursos para recuperação”, finaliza Aline.