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Iniciativa do Creas e Comdica traz a Soledade a peça teatral “Memórias de Nina”

Com o intuito de fazer alusão e disseminar ainda mais o combate à exploração e o abuso sexual de crianças e adolescentes é que o Centro de Referência Especializada em Assistência Social (Creas) e o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Soledade trouxeram, em parceria com a rede de atendimento, mais uma vez, ao Centro Cultural, a apresentação da peça teatral, o monólogo, Memórias de Nina.

O público alvo, foram alunos e professores do 6°ao 9° ano do Ensino Fundamental, do Ensino Médio e do Curso Normal das redes pública municipal e estadual. O espetáculo foi apresentado em quatro oportunidades, tanto no turno da manhã, como da tarde, desta quarta-feira, 29/05.

Para a coordenadora do Creas, Miriani Dalmagro, este é um tema muito delicado, contudo, é necessario falar sobre o assunto. “Gostaríamos que o abuso não acontecesse, mas infelizmente, só no Brasil, pelo Disc 100, foram 17 mil casos de violência, e em Soledade no Creas, 278 casos que registramos no último ano. Quantos sofrem calados? Nosso intuito aqui é para que haja as denúncias e é por isso que trouxemos a Soledade, mais uma vez este monólogo”, enfatizou.

Fabiano Grazioli, produtor e autor do monólogo, Memórias de Nina enfatiza. “Nós da Dueto Produções, já estamos pela quarta vez em Soledade e já percorremos ao longo destes 18 anos a região sul e demais Estados. Esta peça fala sobre violência e abuso contra crianças e adolescentes.Apesar da apresentação não trazer cenas explícitas sobre o tema, é uma apresentação que traz momentos de emoção e de muito sentimento, retratando, a realidade de milhares famílias brasileiras”.

O monólogo “Memórias de Nina”, foi criado Por Fabiano Grazioli, com base no Projeto Sentinela, desenvolvido no município de Erechim. Já o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, lembrado em 18 de maio, surgiu em virtude de Araceli Cabrera Crespo, uma menina de oito anos, que foi raptada, emtorpecida, estuprada, morta e em seguida carbonizada. O caso aconteceu no ano de 1973, no Estado do Espírito Santo.