O Sindicato das Indústrias de Joalheria, Mineração e Lapidação de Pedras Preciosas do Rio Grande do Sul (Sindipedras), em parceria com a FIERGS (Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul) e a RVM Consultoria, deu início no dia 07 de outubro de 2025, ao Programa de Proteção Respiratória (PPR).
O projeto tem como meta atender cerca de 30 empresas do setor pedrista, priorizando a prevenção de doenças respiratórias e a promoção de ambientes de trabalho mais seguros. As ações incluem testes de vedação (fit test) e avaliações ambientais, que verificam a eficácia dos equipamentos de proteção individual utilizados pelos trabalhadores. O programa será executado sem custo para as empresas associadas e segue até 15 de dezembro de 2025.
Durante a abertura das atividades, o presidente do Sindipedras, Gilberto Bortoluzzi, destacou a relevância da iniciativa. “Esse é um projeto desenvolvido com apoio da FIERGS, dentro de um programa anual de incentivo aos sindicatos. Neste ano, escolhemos trabalhar na área da saúde e segurança, voltada à proteção dos trabalhadores. É uma ação importante, que visa não apenas a prevenção de doenças, mas também o fortalecimento da responsabilidade das empresas em relação às condições de trabalho”, afirmou.
Bortoluzzi lembrou que o Sindipedras já havia sido destaque no ano anterior, quando o projeto foi voltado ao apoio às empresas atingidas pelas enchentes. “Dessa vez, o foco é a saúde dos colaboradores, combatendo fatores como excesso de poeira e insalubridade. Além de preservar vidas, esse trabalho garante a regularidade das empresas perante o Ministério do Trabalho e evita problemas futuros”, explicou.
O representante da RVM Consultoria, Diógenes Teló Trindade, ressaltou que os testes realizados fazem parte do documento técnico do PPR. “O fit test serve para verificar se o respirador utilizado pelo trabalhador está funcionando corretamente. Durante o procedimento, usamos uma solução doce ou salgada; se o colaborador sentir o gosto, significa que a vedação não está adequada, e a máscara precisa ser ajustada ou substituída”, esclareceu.
De acordo com Diógenes, o projeto — intitulado “Diga Não à Silicose” — busca tanto a proteção da saúde dos trabalhadores quanto a regularização das empresas em relação às normas de segurança. “Essa ação é essencial para garantir que as indústrias do setor estejam em conformidade com a legislação trabalhista e sanitária. Até o momento, todos os testes realizados apresentaram 100% de eficácia, demonstrando que as máscaras utilizadas estão dentro dos padrões exigidos”, completou.
Ao final do programa, cada colaborador participante receberá uma camiseta alusiva à importância dos cuidados respiratórios, reforçando o compromisso coletivo com a prevenção e a valorização da vida no ambiente de trabalho.