Diagnóstico precoce pode representar até 90% de cura do câncer de próstata

Divulgação / HCFC
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Estamos no mês de novembro, onde o mundo todo se veste de azul para lembrar o Novembro Azul, um movimento internacional com o objetivo de chamar atenção para a prevenção e diagnóstico precoce de doenças que atingem a população masculina, principalmente o câncer de próstata.

Mesmo com as constantes campanhas de prevenção e de alerta para a realização dos exames que podem detectar o câncer de próstata em estágio inicial, muitos homens com idade a partir dos 45 anos, ainda relutam em seguir a recomendações de rastreamento. “Falta de informação, preconceito e vergonha são algumas das razões que levam o público masculino a deixar de lado procedimentos simples, rápidos, indolores e fundamentais para identificar a doença em estágio inicial. O tratamento para quem identifica precocemente o câncer de próstata chega ao índice de cura de até 90%”, destacou o médico urologista, Jerônimo Tatim.

O câncer de próstata em estágio inicial não apresenta sintomas, por isso a necessidade dos exames preventivos para a detecção precoce da doença. Os fatores de risco são hereditariedade, tabagismo, obesidade e sedentarismo.

Para o médico urologista, Dr. Jerônimo Tatim, há uma preocupação muito grande de aumento da doença neste ano em que as atenções estão voltadas para o Coronavírus. “Neste ano em que os olhares estão voltados para a pandemia do novo Coronavírus, muitas doenças continuam existindo e afetando a vida de milhares de brasileiros, entre elas o câncer de próstata. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer, somente para 2020 são esperados mais 65 mil novos casos, mas podem não ser diagnosticados a tempo por conta do isolamento social”.

No Brasil houve uma queda de 70% nas cirurgias oncológicas e uma queda de 50% a 90% das biópsias enviadas para análise, estimando-se que entre 50 a 90 mil brasileiros deixaram de receber diagnóstico de câncer nesse período.