CPI dos Medicamentos e Insumos Covid faz visita técnica ao Hospital de Soledade

Divulgação / HCFC
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A direção do Hospital de Caridade Frei Clemente recebeu na manhã desta quarta-feira,09/06, a Comissão Parlamentar de Inquérito dos Medicamentos e Insumos COVID- 10 da Assembleia Legislativa. A CPI tem por objetivo desenvolver trabalho investigativo sobre o aumento abusivo de fármacos e insumos essenciais à vida no tratamento dos pacientes infectados por COVID- 19, nos hospitais do Rio Grande do Sul.

Visitaram o HCFC os deputados Dr. Thiago Duarte, presidente da Comissão, deputado Clair Kuhn, vice-presidente da Comissão, Paulo Rogério dos Santos, coordenador da CPI, Sabine Braga Chedid, diretora do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul e assessores parlamentares.

No Hospital de Caridade Frei Clemente, a CPI foi recebida pelo presidente Carlos Alberto Rocha, administrador Adairto Forti, diretor técnico Getúlio Dias de Vasconcellos, gerente de suprimentos Janete Taborda, farmacêutica Elisa Portella, assessor jurídico Vilson Bicudo e médica responsável técnica pela UTI COVID, Janaína Pilau. Além disso, vereadores e a imprensa se fizeram presentes.

O administrador Adairto Forti, apresentou durante a reunião, alguns dados do HCFC. O mais importante deles é que houve um aumento de praticamente R$ 5 milhões de reais de 2020 para 2021, nos custos hospitalares. “É claro que aumentou a receita com a UTI também, mas os custos subiram muito”, declarou.

Já o presidente Carlos Alberto Rocha relatou a dificuldade com relação à compra de medicamentos. “A medicação sumiu do mercado e quando aparece, o preço é exorbitante. É muito difícil nós mantermos um nível de atendimento e a saúde financeira”.

Deputado Dr Thiago Duarte disse que já deu para avaliar alguns pontos com relação ao Hospital Frei Clemente. “Aqui nós observamos abuso dos valores das medicações, observamos a venda casada de alguns medicamentos e isso precisa ser corrigido imediatamente”.

A CPI busca principalmente informações sobre medicamentos ligados ao combate da COVID-19, especialmente os denominados “kit intubação”, os valores de aquisição destes insumos, relacionamento com fornecedores, notas fiscais, etc.