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Polícia Civil apreende arsenal em Soledade e impede execução planejada por organização criminosa

A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), apreendeu na manhã desta quarta-feira, 22/10, um armamento de alto poder de fogo que seria utilizado na execução de um empresário de Soledade. A operação ocorreu no bairro Farroupilha e faz parte de uma investigação conduzida há cerca de 20 dias, voltada ao combate de organizações criminosas atuantes na região.

De acordo com a Delegada Regional de Polícia, Fabiane Bittencourt, o trabalho investigativo identificou que o grupo vinha monitorando o empresário e aguardava o momento oportuno para a ação. “A investigação apontou que havia um plano em andamento e que as armas já estavam preparadas para o crime. Nosso objetivo foi agir de forma rápida para evitar uma execução e desarticular a estrutura criminosa por trás disso”, afirmou.

O local da apreensão era uma residência desabitada utilizada exclusivamente para o armazenamento do material. Entre os itens apreendidos estão uma arma longa de grosso calibre, pistolas e coletes balísticos, todos de uso restrito. “A apreensão demonstra o grau de organização e o potencial de violência da ação que estava sendo planejada. O tipo de armamento e os coletes mostram que os criminosos estavam prontos para reagir, inclusive contra a polícia”, destacou a delegada.

Segundo Fabiane, a atuação da Draco foi decisiva para o sucesso da operação. “A criação da Draco possibilitou um trabalho de investigação mais direcionado ao enfrentamento do crime organizado, com uma equipe focada em acompanhar e antecipar esse tipo de ação. É uma estratégia que tem se mostrado eficaz na prevenção de homicídios e na redução dos índices de violência em Soledade e na região”, observou.

A delegada confirmou que a investigação já identificou o empresário que seria o alvo, mas que a motivação ainda está sendo apurada. “Há indícios fortes sobre quem seria o alvo, mas seguimos em fase de confirmação técnica. Nesse momento, preservar os detalhes é essencial para não prejudicar o andamento das diligências e garantir a responsabilização dos envolvidos”, explicou.