* Por Sônia dos Santos Dias
INTRODUÇÃO
Os jogos e brincadeiras são muito importantes na vida infantil das crianças, em todas as fases do seu desenvolvimento, pois é muito mais fácil a criança aprender brincando, e brincando vai aprimorando a sua coordenação, a presente pesquisa tem por objetivo investigar como está sendo o desenvolvimento das crianças na prática escolar da Educação Infantil, bem como, suas influências no desenvolvimento cognitivo, afetivo e psicomotor da criança. O mundo em que ela vive é descoberto através de jogos dos mais diversos tipos que vão dos mais simples de encaixe às mais curiosas brincadeiras folclóricas. O jogo, para a criança, é o exercício e a preparação para a vida adulta. É através das brincadeiras, seus movimentos, sua interação com os objetos e no espaço com outras crianças que ela desenvolve suas potencialidades, descobrindo várias habilidades. A pesquisa terá como objetivo investigar como os jogos e brincadeiras têm sido desenvolvidos na prática educativa da Educação Infantil. Jogos e brincadeiras na prática escolar facilitam a aprendizagem, pois despertam a criatividade, atraem o aluno para a escola, auxiliam o professor na motivação, favorecem a auto aprendizagem, a exploração e a investigação, e desta forma, contribuem na construção do conhecimento. Contudo, podemos considerar que brincar é uma das maneiras mais divertidas e adequadas para ensinar. A abordagem do tema justifica-se, pois, pela necessidade de pesquisarmos sobre a real influência dos jogos e brincadeiras para o desenvolvimento cognitivo, afetivo e psicomotor dos educandos na Educação Infantil, e verificar como tem sido a formação dos educadores no que se refere a dar sustentação à formação lúdica dos educandos. Uma vez que, acreditamos que a criança interagindo com o outro, aprendem melhor brincando, e diante disso, sabemos que os jogos e brincadeiras proporcionam a aquisição de novos conhecimentos, desenvolve habilidades de forma natural e agradável, permitindo assim, a autodescoberta, a formação da autoconfiança, além de estarem aprendendo de forma crítica e prazerosa. E nos acompanhamos seu desenvolvimento e suas descobertas.
TEMA
Esse projeto de Ensino trata sobre jogos e brincadeiras na educação infantil. Os jogos e brincadeiras são importantes em toda a fase da vida das crianças. Considerando que os mesmos não são simples entretenimento a pesquisa tem por objetivo investigar como eles vem sendo desenvolvidos na prática escolar da educação infantil bem como as suas influências no desenvolvimento cognitivo afetivo e psicomotor da criança. O mundo em que ela vive é descoberto através de jogos dos mais diversos tipos que vão das mais simples de encaixe as mais curiosas brincadeiras folclóricas. O jogo para a criança é o exercício e a preparação para a vida adulta. É através das brincadeiras, seus movimentos, sua interação com os objetos e no espaço com outras crianças que ela desenvolve suas potencialidades, descobrindo várias habilidades, e assim aprendendo a brincar em grupo e o compartilhamento com seus colegas, aprimorando a convivência no ambiente escolar.
JUSTIFICATIVA
A partir da Lei no 11.274 de 6 de fevereiro de 2006, que estabelece a inclusão de crianças de 6 anos no Ensino Fundamental, muitos questionamentos e reflexões tem sido levantado na área da educação sobre o currículo escolar e a maneira como este é pensa do para este público. No critério de pedagogos em formação se faz necessário a busca do conhecimento aprofundado do assunto, exatamente porque as crianças nesta idade se encontram em uma fase importantíssima de sua vida, onde o brincar é marcado quase que em toda totalidade. O desenvolvimento e aprendizagem destes ocorrem dentro deste ambiente lúdico a todo instante, sendo, portanto, muito triste roubar este direito dos mesmos. Outro elemento motivador dessa pesquisa dentro da temática escolhida é ter a oportunidade de repensar a educação para este público infantil, inserido recentemente no Ensino Fundamental de forma que lhe garanta o ensino com qualidade, alegria, satisfação e que vise à formação do indivíduo de forma plena. A utilização de jogos na disciplina de matemática por exemplo, ajuda a criança associar melhor alguns conteúdos, que muitas vezes, de forma tradicional ela não aprenderia. “Através do jogo, a criança fornece informações e o jogo pode ser útil para estimular o desenvolvimento integral da criança e trabalhar conteúdos curriculares”. (FRIEDMANN, 1996, p. 17)
PARTICIPANTES
Este plano de ensino foi pensado de forma poder auxiliar os professores em sua atuação em sala de aula. Tendo em vista proporcionar uma aula extremamente prazerosa e não somente para descanso, para que seus alunos se sintam à vontade e possam aprender mais e mais brincando, não somente na rotina cansativa de uma sala de aula, pois alguns alunos terão mais facilidade em algum conteúdo brincando pois chamara mais sua atenção e despertará sua curiosidade.
OBJETIVOS
Analisar a importância da utilização dos jogos e brincadeiras no contexto escolar.
Investigar como os jogos e brincadeiras têm sido desenvolvidos na prática educativa da educação infantil.
Verificar fatores que contribuem para a construção do conhecimento, através dos jogos e brincadeiras.
Compreender a importância da formação docente no que se refere à aplicação de jogos e brincadeiras.
Identificar a teoria sobre jogos e brincadeiras.
PROBLEMATIZAÇÃO
Esse trabalho tende a refletir sobre o assunto por meio de pesquisa bibliográfica de autores renomados como Piaget, Wallon, Maria Montessori, Vygotsky, Froebel , entre outros é importante reconhecer e levantar as legislações que envolve a inserção da criança, como essa criança consegue aprender evidenciando as etapas de aprendizagem pelo qual essa criança passa na visão de autores com Piaget e Vygotsky infelizmente sabemos que muitas escolas não se adequaram a esse padrão lúdico nas fases iniciais e as crianças muitas vezes se estressam muito cedo por causa dos conteúdos marcantes e tradicionais muitas das vezes por falta de materiais lúdico nas escolas públicas ou pelo próprio professor não se atualizar para ver e ouvir ou seja para captar do ambiente os elementos necessários ao início de sua estruturação mental tem que se aprimorar, pois é muito importante o professor ir se atualizando com o mundo do futuro.
REFERENCIAL TEÓRICO
Jogos e brincadeiras são essenciais na vida da criança, pois através deles ela experimenta novos movimentos, entende o vencer e o perder, aprende a colaborar com o outro e consegue assimilar conceitos fundamentais para a aprendizagem. Ao ar livre, dentro ou fora das salas de aulas, em forma de gincanas ou jogos, brincadeiras são sempre são bem-vindas tanto em momentos de recreação como em situações de aprendizagem. Os jogos e as brincadeiras tem um papel muito importante na educação infantil e para a vida de uma criança, pois ao brincar a criança espontaneamente adquire uma aprendizagem mais prazerosa, é um momento de comunicação consigo mesma buscando através de sua realidade a sua imaginação. É a partir da interação, que os jogos e brincadeiras ganham um papel importante, pois são eles que viabilizam a atuação do próprio aluno na tarefa de construir significados sobre os conteúdos de sua aprendizagem, cabendo ao professor ser apenas um mediador e conhecedor do momento oportuno para se utilizar dessa atividade lúdica, espera -se que as crianças desenvolvam a capacidade de ” brincar, expressando emoções sentimentos, pensa mentos, desejos e necessidades”. É através dos jogos, das brincadeiras, do ato de brincar que a criança tem a oportunidade de experimentar o mundo no plano da imaginação, utilizando a linguagem simbólica, internalizando assim uma compreensão sobre os diversos conhecimentos, sentimentos e pessoas, estabelecendo vínculos entre as características presentes no papel assumido pela criança, suas relações com outros papéis, generalizando para outras situações que possam vir a ocorrer e construindo novos significados. No entanto, cabe ao professor a capacidade de escolher as brincadeiras, os jogos, estrutura -lós e aplicá-los tanto para as crianças de zero a três anos, onde, por exemplo, nas brincadeiras de “faz-de-conta” (que utiliza principalmente a imitação), nas de “manipular objetos e brinquedos”, e nas “de esconder e achar”, são predominantes nessa faixa etária. Já para as crianças de quatro a seis anos, que escolhem seus parceiros, os objetos, temas, locais e que querem brincar, como por exemplo, as brincadeiras de faz-de-conta, de casinha, pular corda, jogos sonoros — musicais, de regras, de construção entre outros estão presentes nessa faixa etária. Portanto, a criança é um ser social, que desde o seu nascimento, possui capacidades afetivas, emocionais e cognitivas, e quando está realizando atividades lúdicas como os jogos e brincadeiras experimentam e entram em contatos com sujeitos e recursos diferentes, ampliando suas relações sociais, desenvolvendo, sistematizando e transformando os conhecimentos. Logo as atividades lúdicas propiciam a ampliação dos conhecimentos infantis, sendo de suma importância que as escolas e seus professores vejam e utilizem os jogos e as brincadeiras de maneira permanente, com um objetivo estabelecido e fundamentado, e não como um simples passatempo divertido. É nesse contexto, que o jogo ganha um enorme espaço como ferramenta ideal da aprendizagem, por isso é que a maioria dos filósofos, sociólogos e antropólogos compreendem o jogo como uma atividade lúdica fundamental no desenvolvimento da criança. Para o Biólogo suíço Jean Piaget (1896 -1980), educar é provocar atividade, isto é, estimular à procura do conhecimento para o próprio desenvolvimento da criança. Muitas dúvidas persistem entre educadores, que procuram associar o jogo à educação, embora as pesquisas em torno do jogo tenham surgido no início desse século, e sua intensidade tenha variado conforme as mudanças políticas e sociais de cada contexto social. Para Piaget, cada ato de inteligência é definido pelo equilíbrio entre duas tendências: assimilação e acomodação. Na assimilação, o sujeito incorpora eventos, objetos ou situações dentro de formas de pensamento, que constituem as estruturas mentais organizadas. Na acomodação, as estruturas mentais existentes, reorganizam-se para incorporar novos aspectos do ambiente externo. Assim podemos notar que no ato de inteligência, o sujeito adapta-se às exigências do ambiente externo, enquanto ao mesmo tempo mantém sua estrutura mental intacta. O brincar, neste caso, é identificado pelo ato da assimilação sobre a acomodação, ou seja, o sujeito assimila fatos e objetos ao seu “eu” e suas estruturas mentais. E com o aparecimento do jogo simbólico, a criança ultrapassa a simples satisfação da manipulação. Ela vai assimilar a realidade externa ao seu “eu”, fazendo distorções ou transposições. Da mesma forma, o jogo simbólico é usado para encontrar satisfação fantasiosa por meio de compensação, superação de conflitos, preenchimento de desejos. Quanto mais avança em idade mais caminha para a realidade. Piaget a borda a importância do jogo infantil no desenvolvimento cognitivo da criança, onde ele afirma que: estimular a criança a atingir um nível de compreensão e habilidades que ainda não domina completamente, extraindo dele um novo conhecimento, permitindo delinear o futuro imediato do educando e o seu estado dinâmico de desenvolvimento, proporcionando o acesso não só ao que foi atingido como também aquilo que está em processo de maturação, ou seja, o que irá atingir.. Enquanto se divertem em um mesmo ambiente, as crianças nem imaginam que estão se conhecendo, aprendendo e descobrindo o mundo em que eles vivem. Diante da realidade na qual o que predomina é a industrialização, muitos estudiosos apontam que os setores produtivos estão disponibilizando brinquedos na área educacional, dando maior destaque para tais produtos. Brincar não significa perda de tempo até porque o brinquedo possibilita o desenvolvimento total da criança, já que ela se envolve afetivamente no seu convívio social. A brincadeira faz parte do mundo da criança, é nesse momento que ela experimenta, organiza-se, regula-se, constrói normas para si e para o grupo. Desse modo, o brincar é uma das formas de linguagem que a criança usa para entender e interagir consigo mesmo e com os outros e o próprio mundo.
Durante muito tempo confundiu-se “ensinar” com “transmitir” e, neste contexto, o aluno era considerado como um agente passivo da aprendizagem e o professor um mero transmissor dessa aprendizagem. Acreditava-se que toda aprendizagem ocorria apenas pela repetição e os alunos que não aprendiam eram os únicos responsáveis por essa deficiência e, portanto, merecedoras do castigo da reprovação.
Atualmente essa ideia tornou -se absurda, pois sabemos que não existe ensino sem que ocorra a aprendizagem, e esta não acontece senão pela transformação, pela ação facilitadora do professor e principalmente do aluno. Quando uma criança confecciona seu próprio brinquedo, aprende com o seu trabalho transformar matérias-primas oriundas da natureza em objetos novos, que vão se constituir em um novo objeto, ou seja, novo brinquedo. O brinquedo sempre chamou atenção da criança independentemente do tamanho ou da qualidade. Enquanto objeto, ele é sempre suporte de brincadeira, e a brincadeira nada mais é do que ação que a criança desenvolve ao realizar as regras do jogo, ou seja, mergulhar na ação lúdica. Kishimoto (1999, p. 18) ressalta que o brinquedo é outro termo indispensável para compreender este campo. Diferindo do jogo, o brinquedo supõe uma relação íntima com a criança e uma indeterminação quanto ao uso, ou seja, a ausência de um sistema de regra que organiza sua utilização. A partir desse momento, o brinquedo pode gerar um sentimento mais próximo onde em algumas situações o amigo não consegue construir tornando com isso o melhor amigo que fala, ouve e sente, pois, a criança vive num mundo de imaginação onde seus brinquedos de ficção acabam ganhando vida e ao mesmo tempo sentimentos. Nessa perspectiva, a criança amplia no brinquedo todas as suas sensibilidades, pois este vai permitir a ela curiosidade e conhecimento ao mesmo tempo. Sendo assim, é através do brinquedo que a criança faz sua incursão no mundo, trava contato com os desafios e busca, com isso, o conhecimento dos elementos. Os jogos e brincadeiras assumem um lugar cada vez mais importante nos meios em que as crianças se movimentam, seja em casa, nas escolas nas ruas ou nos parques, eles estão sempre presentes. Basta reunir duas ou três crianças e, lá estão elas chutando uma bola, tentando ver quem salta ou se equilibra melhor ou fazendo adivinhações.
Assim, podemos considerar que os jogos são importantes instrumentos para no desenvolvimento das crianças e dos jovens, e não de serem apenas como fonte de diversão. E brincar é um direito de liberdade da criança, legitimado na Lei 8069 -90, do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), em seu artigo 16, inciso IV. ” O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos: brincar, praticar esportes e divertir-se” (ECA, 2000, p. 11). Assim, para se desenvolver plenamente e participar ativamente do mundo em que vive, a criança precisa brincar, pois brincar é aprender. A brincadeira infantil é capaz de promover o desenvolvimento intelectual do aluno a ponto de leva-lo a superar o estágio de desenvolvimento em que se encontra.
METODOLOGIA
A partir do tema jogos e brincadeiras na educação. Esta atividade será realizada em sala de aula para os alunos do 2°,3°,4°,5°ano. Os alunos deverão ser organizados em grupos de três participantes. Os participantes devem fazer um sorteio pra decidir quem inicia a jogada.
• O tabuleiro deve ficar disposto no centro.
•As fichas com as palavras devem estar com as faces voltadas para baixo.
•Em cada rodada um participante tira uma ficha e lê para o grupo.
• Cada participante deve dizer quantas sílabas tem a palavra.
•Quem acertar anda uma casa no tabuleiro.
•Ganha quem completar a volta no tabuleiro em primeiro lugar.
CRONOGRAMA
Essa atividade terá duração de 5 dias, será organizado cada turma em sua sala de aula e será feito em sala de aula, depois de ser feito em todas as turmas e eles saber como funciona o tabuleiro será organizado um dia, e feito uma atividade diferente juntar todos esses alunos e fazer equipes e realizar a atividade, com todas as turmas.
RECURSOS
Este projeto foi realizado em 5 dias com 5 turmas diferentes.
Foi realizado um trabalho de investigação com a professora de uma turma 2 ano fundamental, que conta na sala de aula pesquisada com um número de 10 alunos, cujas crianças apresentavam no momento da coleta, idades entre 06 e 07 anos, sendo uma escola Municipal do Município de Barros Cassal e com a coordenadora desse nível de ensino. A escolha da escola foi intencional, visto que se desejou verificar de que modo o lúdico é tratado em uma escola que atende a um público bastante comum. • Três marcadores
• Um tabuleiro
• Fichas de palavras
AVALIAÇÃO
Os conteúdos aqui aprendidos podem ser de grande valia na vida do indivíduo, pois a capacidade de pensar, chegar a uma solução, é um dos maiores bens adquiridos por uma pessoa, pois através dele estamos formando pessoas capazes de construir o seu próprio conhecimento e sendo assim, capaz de mudar as coisas ao seu redor. É gratificante ver o desenvolvimento das crianças, muitas vezes algumas crianças possuem dificuldades em algum conteúdo e se adquirirmos a forma lúdica de ensinar eles aprendem com gosto, e o melhor de tudo isso podem aprender brincando e se divertido, socializando com seus colegas ou seu redor.
Existem vários modos de ensinar conteúdos mais difíceis e complicados de aprender na escrita, realizando algum jogo ou alguma brincadeira assim as crianças não se cobram tanto e participam de forma lúdica e divertida.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante dos objetivos propostos nesta pesquisa verificamos que todos foram alcançados, mediante a constatação de que a motivação para brincar é essencial à própria atividade, mesmo sem intenção de aprender, quem brinca aprende, até porque se aprende a brincar. Como construção social, a brincadeira é atravessada pela aprendizagem, uma vez que os brinquedos e o ato de brincar a um só tempo, contam a história da humanidade e dela participam diretamente, sendo algo aprendido, e não uma disposição inata do ser humano. Daí vê -se a necessidade do educador inserir o brincar em um projeto educativo, o que supõe intencionalidade, ou seja, ter objetivos e consciência da importância de sua ação em relação ao desenvolvimento e à aprendizagem infantil. É nesse contexto que o jogo ganha um enorme espaço como ferramenta ideal da aprendizagem, por isso é que a maioria dos filósofos, sociólogos e antropólogos compreendem o jogo como uma atividade lúdica fundamental no desenvolvimento da criança e não apenas como um simples passa tempo divertido. Durante a nossa pesquisa constatamos que atualmente os jogos e brincadeiras vêm ganhando um espaço importante na área educacional, sendo reconhecidos como ferramentas ideais para o desenvolvimento integral da criança, assim os jogos e brincadeiras na escola vêm se tornando algo sério, pois desenvolve, estimula e enriquece a personalidade do aluno; ajuda-o a construir novas descobertas e simboliza um instrumento pedagógico que leva ao professor a condição de mediador, estimulador e avaliador da aprendizagem. Tanto se discute a importância dos jogos e brincadeiras na sala de aula, que não podemos deixar de falar do faz-de-conta que também desempenha um papel importante no desenvolvimento afetivo, cognitivo e psicomotor da criança, pois é graças a ele que a criança pode imaginar, imitar, criar ou jogar simbolicamente e, assim pouco a pouco, vai reconstruindo em esquemas verbais ou simbólicos tudo aquilo que desenvolveu em seu primeiro ou segundo ano de vida. Com isso, pode ampliar seu mundo, estendendo ou aprimorando seus conhecimentos para além de seu próprio corpo, pode encurtar tempos, a largar espaços, substituir objetos criar acontecimentos, além disso, podendo também entrar no universo da sua cultura ou sociedade, aprendendo costumes, regras e limites que são fundamentais para o desenvolvimento humano.
REFERÊNCIAS
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