Artigo: Alfabetização e Leitura na Escola

Jéssica da Silva de Carvalho
Márcia Denise Silveira

RESUMO

O presente artigo busca compreender as concepções que fundamentam a prática dos professores na formação de alunos leitores. A escola tem o papel de garantir o contato com os livros desde a educação infantil, pois mesmo antes da criança estar alfabetizada ela já tem idéias do que esteja escrito nos livros e em tudo oque circula a sua volta, fazendo sua própria leitura através das imagens. A leitura na escola como prática de aprendizagem, viabilizando futuros bons leitores críticos e conscientes, observando  a prática pedagógica e suas responsabilidades e possibilidades, as relações com o mundo da leitura e  a realidade dos educandos. , e a escola como provedora de educação deve seduzir desde sedo o aluno com boas leituras, para que o aluno seja crítico de seus próprios atos sociais. O ato de ler é aprender, conhecer, compreender, viver com amparo social, cultural. É importante que os professores instiguem seus alunos a procurarem ler não somente o que esta na biblioteca e sim também o que a sociedade os apresenta, a buscar defesas para si próprios, rever novas práxis pedagógicas buscar alternativas.

Palavras-chave: Alfabetização; Leitura; Escola.

1 INTRODUÇÃO

A alfabetização por anos vem sendo discutida, e continua sendo tema de vários autores em seus estudos, pois constantemente os métodos e conceitos estão sendo criados e aprimorados. Discute-se muito entre os professores os novos métodos e o que se pode aproveitar dos velhos os que são chamados de conceituais, afinal não tem como deixar de lado o método com o qual se alfabetizou por anos e passar para um que ainda não se sabe ao certo como e de onde partir, dessa forma constrói-se uma ponte entre o velho e o novo aprimorando os conhecimentos do professor para que posa inovar na sua prática em sala de aula.

Discutir esse tema é muito importante, pois através da alfabetização o ser está amparado defensivamente para atuar no mundo conhecendo, desvendando o significado das letras e por consequência agindo defensivamente por si mesmo.

Nas palavras de Foucambert (1994, p. 43), “ler significa ser questionado pelo mundo e

por si mesmo. Significa “que certas respostas podem ser encontradas na escrita”.  O educando deve ter acesso à escrita para construir respostas íntegras que parte das informações do que já sabia.

E ainda através deste pretende-se discutir sobre a prática da leitura na escola como um hábito saudável de interação com o meio social que a criança está inserida, e propiciando futuros bons leitores.

Partindo do pressuposto que a leitura é fundamental para a educação e para o desenvolvimento integral dos alunos, é importante conhecermos alguns caminhos percorridos pela leitura e a influência do professor na formação do leitor, consequentemente aprimorar o gosto pela leitura, a fim de facilitar o processo de alfabetização dos mesmos.

A leitura se faz essencial no processo educacional, para o desenvolvimento do senso crítico, ampliação do vocabulário e dos conhecimentos gerais, considerando as mudanças ocorridas pelas sociedades percebe-se que a sempre uma exigência de aprimoramento para o enfrentamento das constantes situações vivenciadas diariamente e constatando que a alfabetização e a leitura são práticas inseparáveis, pois uma depende da outra.

As escolas estão se aprimorando cada vez mais na tarefa de alfabetizar investindo na formação docente, a leitura já está sendo o ponto referencial para alfabetizar pois cada texto traz consigo a leitura e a alfabetização, o professor alfabetizador é um mediador  pois ele levará seu aluno a conhecer o código escrito e o que lê representará para estes alunos na sociedade inserindo o aluno na sociedade fazendo que ele não leia apenas por se tratar do código alfabético e sim que leia por amor a este ato social que inclui o homem ao mundo.

2 ALFABETIZAÇÃO  E A LEITURA NA ESCOLA

A alfabetização por anos vem sendo discutida, e continua sendo tema de vários autores em seus estudos, pois constantemente os métodos e conceitos estão sendo criados e aprimorados, discutem-se muito entre os professores os novos métodos e o que se pode aproveitar dos velhos os que são chamados de conceituais, afinal não tem como deixar de lado o método com o qual se alfabetizou por anos e passar para um que ainda não se sabe ao certo como e da onde partir, dessa forma constrói-se uma ponte entre o velho e o novo aprimorando os conhecimentos do professor para que possa inovar na sua prática em sala de aula.

Sabe-se que através da alfabetização o ser está amparado defensivamente para atuar no mundo conhecendo, desvendando o significado das letras e por consequência agindo defensivamente por si mesmo.

[…] a alfabetização é definida como sendo o ensino da leitura. Jung (2012, p. 70).

Considera-se um alfabetizado aquele que lê, escreve e entende o que leu e escreveu partindo, desta consideração ampara-se este paper de estágio com a criticidade de alguns autores que darão subsídio para este projeto explanando suas ideias e norteando a prática da alfabetização.

Segundo Reinert (2010, p.41). […] é natural que, neste processo, haja controvérsias, discussões e, por isso mesmo, haja também muita evolução. Se no passado alfabetizar significava apenas ensinar o código escrito, ou seja, decodificar, hoje, o termo vai muito além desta decodificação.

A autora fala claramente da alfabetização, do que um dia foi o conceito de alfabetização e os novos rumos tomados pela mesma, nestes novos tempos modernos onde a tecnologia está tomando conta de tudo e principalmente dos alunos que já chegam a escola com um grande conhecimento e letramento de mundo.

Reinert (2010, p.42) nos diz a respeito que:

Frente à sociedade globalizada que estamos inseridos, à evolução tecnológica que presenciamos rever conceitos é necessário, principalmente quando o assunto é alfabetizar. Deparando-se diariamente com atos que envolvem práticas sociais de leitura e escrita, é natural que a criança tenha ideia sobre a escrita antes de entrar na escola, acumulando uma vasta bagagem de conhecimento.

A criança está inserida no meio globalizado, tomamos por consciência que os filhos de hoje já não são os de ontem, enquanto passamos horas e horas tentando desvendar os mistérios das potentes máquinas e suas tecnologias, as crianças chegam e fazem delas suas próprias brincadeiras.

Haag (2010, p.45) cita que:

O que muda atualmente no uso do termo alfabetização é a condição de que o mesmo se restringe tão somente ao processo de aprendizagem do código e as relações entre fonemas e grafemas, enfim á natureza alfabética do sistema de escrita e não mais para definir o nível de escolarização, usando agora o termo, letrada.

Não se considera mais o código alfabético de forma só mas sim vem se trabalhando a prática com o letramento, pois alfabetização e letramento são indissociáveis, o professor passou a respeitar e aproveitar os conhecimentos prévios que os alunos travem de casa.

A leitura de mundo que a criança faz nos remete ao letramento pois não se tem como desprezar ou ignorar tal objeto, estamos vivendo em plena era da tecnologia as informações, os conhecimentos gerados e emanados de tais suportes são muito rápidos, e a partir deste pressuposto tomamos consciência que as crianças tem uma grande habilidade com a tecnologia e o professor pode aproveitar tais habilidades para acrescentar a sua pratica, tornando a aprendizagem mais prazerosa e interessante para seus alunos, o estimulo que se da a criança quando se utiliza a tecnologia para ensina-las faz com que se interessem e despertem mais rápido para a leitura através do que elas já conhecem.

Sholze; Rosing, (2007, p. 160) pontua a seguinte ideia:

Embora o letramento não seja consequência natural e direta da alfabetização, nem se restrinja aos resultados da aprendizagem inicial da leitura e escrita, e embora a escola não seja o único lugar em que pode acontecer essa aprendizagem, o fato de, atualmente no Brasil, o termo “letramento” já estar incorporado em discursos e praticas relativas ao ensino e a aprendizagem da leitura e escrita na fase inicial da escolarização de crianças, impõe-se a necessidade de considerar tanto a relação de interdependência e indissociabilidade entre letras e alfabetizar quanto as possíveis distinções entre letramento escolar e letramento social.

Podemos dizer que o processo de alfabetização passou por algumas transformações, que implicaram na demanda de um novo termo o letramento, e que a partir deste momento não se fala de alfabetização como uma pratica só e sim alfabetização e letramento fazendo parte de um todo, o letramento faz parte do cotidiano da criança que já chega na escola com um grande conhecimento de mundo , vindo pelos meios de comunicação em fim é uma nova geração que vem com certo preparo de mundo. Os professores tiveram de se reciclar para receber estes novos alunos, durante a observação notei que as professoras estão utilizando os métodos de alfabetização mesclando com os atuais meios de comunicação obtendo então êxito na jornada da alfabetização.

A prática da leitura na escola é um hábito saudável de interação com o meio social que a criança esta inserida, e propiciando futuros bons leitores.

KLEIMAN (2002) resume o processo de leitura para o educando. Segundo a autora, o aluno tornar‐se ciente da necessidade de fazer da leitura uma atividade de conhecimento passivo. Ler é sempre a busca por um saber, e nessa busca o leitor tem que encontrar um significado. Essa significação depende do que o mesmo já conhece sobre o assunto.

Partindo do pressuposto que a leitura é fundamental para a educação e para o desenvolvimento integral dos alunos, é importante conhecermos alguns caminhos percorridos pela leitura e a influência do professor na formação do leitor, consequentemente aprimorar o gosto pela leitura, a fim de facilitar o processo de alfabetização dos mesmos.

A leitura deve ser ensinada desde a alfabetização, de forma a dar condições ao educando de ser crítico e para defender seu ponto de vista. Os treinamentos e estratégias de ensino dos professores, utilizados durante os estudos, deverão dar-lhe condições de argumentar de forma coerente. Com essas questões definidas, será necessário adotar processos sistemáticos e ordenados como requisitos para um programa de alfabetização eficiente segundo os PCNs, já que a educação brasileira se fundamenta neles.

A leitura tem se colocado como uma forte aliada dos educadores na sua prática, diz respeito a um hábito saudável que influência na aprendizagem.

A função da escola não é apenas ensinar a ler e escrever, mas levar o indivíduo a fazer uso da leitura e da escrita, envolvendo-se em práticas sociais que delas dependem e também das relações de seus grupos sociais, culturais e econômicos; é preciso, portanto, que haja disponibilidade de material de leitura (jornais, revistas, acesso à biblioteca, livraria, etc.).

Para que ocorra o processo de alfabetização é necessário criar um ambiente alfabetizador. O contato com o objeto do conhecimento em seu cotidiano (conhecimento prévio), aliado à vontade de interpretar o sistema de leitura/escrita leva a criança a formular hipóteses, ajustando-as até a escrita convencional. No momento em que a criança entra na escola, cujo espaço físico garante – além do acesso às informações – a formação de valores que prepara o sujeito para a sociedade.

É necessário que os indivíduos estejam imersos em um ambiente de letramento a fim

de que possam entrar no mundo letrado, para que a leitura se transforme em necessidade e forma de lazer para eles. Não determinar o que ler, mas oportunizar o contato com diversidade de materiais de leitura, respeitando sempre o nível de aprendizagem de cada um. Portanto, quanto maior a diversidade e possibilidades, maiores serão as condições de desenvolver a habilidade do pensamento, pois a leitura na escola oportunizará diferentes pontos de vista.

A comunicação escrita na forma impressa ou mesmo nos suportes tecnológicos, juntamente com a globalização onde o conhecimento e a leitura são o meio de acesso ao mundo contemporâneo, para que o educando participe ativamente do meio social exige-se a utilização eficaz da leitura, não só a leitura escrita é importante, mas também a leitura de mundo que o individuo faz de seu meio social onde esta inserido. Assim o homem é capaz de identificar-se como ser social detido de direitos e deveres, capaz de modificar a situação em que vive e modificar-se.

Conforme o autor, Foucambert (1994, p. 5):

Ler significa ser questionado pelo mundo e por si mesmo, significa que certas respostas podem ser encontradas na escrita, significa poder ter acesso a essa escrita, significa construir uma resposta que integra parte das novas informações ao que já é se é […] ler é o meio de interrogar a escrita e não tolera a amputação de nenhum de seus aspectos.

Segundo Freire (1988, p.8), “a leitura da palavra é sempre precedida pela leitura de mundo.” Ler significa compreender o contexto que se está inserido, é uma relação dinâmica que vincula realidade e linguagem. A aprendizagem da leitura é um ato fundamental da educação.

É necessário que o aluno como cidadão saiba ler a realidade que o cerca, observando o contexto mais amplo, tornando-se um agente politico. A leitura de mundo se faz a partir da realidade de cada um, permite ações de transformações sociais.

Para a criança dominar a escrita e leitura é uma experiência  muito importante, através desses atos esta determinando o começo da sua vida social, a escrita determina a posição hierárquica do individuo, em decorrência disso o esforço empenhado pela criança em ler e escrever é altamente estimulante.

Segundo Bettelheim (1984, p.49) nos diz:

Quando a aprendizagem da leitura é experienciada não apenas como o melhor caminho, mas como único para sermos transportados para dentro de um mundo previamente desconhecido, então a fascinação inconsciente da criança em relação aos acontecimentos imaginários e seu poder mágico apoiará os seus esforços conscientes na decodificação, dando-lhe força  para vencer a difícil tarefa de aprender a ler…

O ato de ler é o meio mais eficaz para o ser humano atingir o domínio da linguagem, formação de uma personalidade consciente, e o desenvolvimento completo da criatividade.

Sobre o ato da leitura, Bamberger (1991, p.93) diz que:

O desenvolvimento de interesses e hábitos permanente de leitura é um processo constante que começa no lar, aperfeiçoa-se sistematicamente na escola e continua pela vida afora, através das influências da atmosfera cultural geral e dos esforços conscientes da educação e das bibliotecas.

Na sociedade brasileira a leitura se apresenta de forma a privilegiar alguns, e não de direito de toda a população. As classes dominantes fragmentam ao máximo os fatos reais da sociedade, ocultando a ação dos quais estes fatores foram gerados.

Nas classes baixas da sociedade, a leitura tem a função de instrumento para melhorar a posição social e também adquirir informação, conhecimento.

Para Gadotti (1982, p.17):

“… ensinar um trabalhador apenas a escrever o seu nome e a ler alguns letreiros na fábrica como “perigo”, “atenção”, “cuidado”, para que ele não provoque algum acidente e ponha em risco o capital do patão, não é suficiente”.

Todos devem ter acesso a leitura e a cultura, para a construção de um pais melhor. Não basta ter uma boa visão de mundo, mas sim entendê-la, e buscar modificar dentro deste contexto.

O prazer pela leitura se estabelece a partir do impulso afetivo que apresenta o texto ao leitor, através da empatia que aproxima o leitor do tema, das personagens. O ato de ler é aproximar-se do conhecimento, da informação, o prazer de desvendar o mundo. O ato da leitura é uma essência para a realização pessoal do homem.

Barbosa (1991, p.18), “o processo de alfabetização e o desenvolvimento da leitura, acredita que o prazer pela leitura começa a ser desenvolvido desde a alfabetização, por ser este, um processo contínuo e constante”.

A leitura faz parte da vida de todos os seres humanos, e é por isso que está sempre em constate aperfeiçoamento, para que não ajam erros nas interpretações das informações que chegam a todo o momento. Existe ainda a questão da cultura que através da leitura possibilita integrar efetivamente o cidadão a sociedade.

É importante para o educador que conheça seu educando, suas necessidades e seus limites, para que possa lhe propor o tipo de leitura condizente com o seu nível de amadurecimento, podendo integrar o processo de aprendizagem.

Podemos afirmar que o ato da leitura não é somente o texto e o leitor, mas sim é uma interação entre o leitor e o seu universo, seu lugar na sociedade, sua relação com o mundo, e com os outros.

Oferecer aos educandos a oportunidade de estarem em contato com os livros antes mesmo de terem o domínio da escrita é muito importante, pois isso ajudará o educando a desenvolver o gosto pela leitura antes mesmo da alfabetização ressaltando que antes de estarem alfabetizados já fazem suas próprias leituras a partir das imagens, corres e ate mesmo de sons que vem e que escutam.

O educador tem o compromisso e a responsabilidade de oportunizar situações que levem os educandos a formação de futuros bons leitores e sujeitos atuantes na sociedade contemporânea.

Segundo (MARTINS, 1994, p. 30)

Que ler deve ser considerado um processo de apreensão de símbolos expressos através de qualquer linguagem, portanto, o ato de ler se refere tanto a algo escrito quanto a outros tipos de expressão do fazer humano, caracteriza‐se também como acontecimento histórico e estabelecimento de uma relação igualmente histórica entre o leitor e o que é lido.

O ato de ler é iniciado na escola, tem a função de desenvolver o estimulo a leitura, a busca pelo saber oferecendo meios que venham a seduzir o aluno para um despertar do desejo de conhecer, que por sua vez, lhe proporcionará desenvolvimento intelectual e racional.

Segundo Silva (2002, p. 75), “Ler é um direito de todos e, ao mesmo tempo, um instrumento de combate à alienação e à ignorância”.

A leitura como função social deve estar relacionada com uma liberdade na leitura por prazer, compreender e criticar o que foi lido. O encaminhamento da leitura deve ser orientado para uma série de reflexões, visando os materiais selecionados e os procedimentos adotados para essa orientação. O profissional que está inserido na área da educação precisa ter consciência do processo de leitura para descobrir e aumentar as suas representações sobre o mundo da leitura.

A leitura é decisiva para a ascensão escolar e social da criança. KLEIMAN (2002) enfoca que aprendizagem da criança na escola está fundamentada na leitura. Interpretar, compreender são aspectos que condizem com o ato de leitura e sem essas bases não tem como a criança obter sucesso em nenhuma atividade que lhe for apresentada.

De acordo com esse contexto a mesma, tem por responsabilidade propiciar aos alunos condições para que estes tenham acesso ao conhecimento. Nesse ciclo de criação do conhecimento, próprio da vida escolar, a leitura, tem um lugar de grande destaque.

Já Geraldi (1996, p.70) afirma que:

Aprender a ler é, assim, as possibilidades de interlocuções com pessoas que jamais encontraremos frente a frente e, interagirmos com elas, sermos capazes de compreender, criticar e avaliar seus modos de compreender o mundo, as coisas, as gentes e suas relações, isto é ler.

O aprendizado da leitura apresenta-se como um dos muitos desafios da escola e, talvez, como o mais valorizado e exigido pela sociedade. A leitura possibilita a construção e a fortificação de novas ideias e ações. Toda leitura deve ser provida por um sentido e, no transcorrer da mesma, o leitor deve lhe atribuir significados, criar expectativas e expressar suas opiniões, concordando, outras vezes discordando, mas há de se salientar que, ao final da leitura, o leitor já não é mais o mesmo.

Para Silva (1987, p.45)

Ler é, em última instância, não só uma tomada de consciência, mas também um modo de existir no qual o indivíduo compreende e interpreta a expressão registrada pela escrita e passa a compreender‐se no mundo.

A leitura no processo de alfabetização é muito importante, uma vez que é nas séries iniciais se introduz o educando no mundo da leitura. É durante a alfabetização que os educandos aprendem a ler e a escrever, tendo essas habilidades trabalhadas e consolidadas ao longo da vida escolar. A leitura não só as metodologias no âmbito escolar, mas faz parte do universo social na vida do aluno de hoje e do cidadão de amanhã, que irá ocupar seu espaço na sociedade, de forma autônoma e crítica diante da realidade.

A leitura e a escrita é a comunicação entre as pessoas, e as duas devem ser adquiridas desde cedo e praticadas de várias formas. Assim sendo, é importante que a criança vivencie práticas de leitura, desde o início da vida escolar, tendo em vista que usufruindo desta proposta os educandos desenvolverão a oralidade, interpretação e assim se apropriarão dos componentes para a aprendizagem da leitura e escrita.

Partindo do pressuposto que a leitura é fundamental para a educação e para o desenvolvimento integral dos alunos, é importante conhecermos alguns caminhos percorridos pela leitura e a influência do professor na formação do leitor infantil, consequentemente aprimorar o gosto pela leitura, a fim de facilitar o processo de alfabetização dos mesmos.

A leitura é repleta de sentidos e de significados para o leitor, a leitura e a escrita são sempre dirigidas para alguém, são atividades humanas fazendo parte do processo de socialização devido ao desenvolvimento sócio- histórico do homem. Ao ler o homem torna-se leitor e interlocutor do que esta escrita entendendo o que leu e construindo sentido.

Segundo Lerner (2002, p.17).

“[…] ler e escrever é função essencial – talvez a única função – da escolaridade obrigatória. Pela leitura e escrita garante-se  a transmissão do conhecimento acumulado e de forma privilegiada prepara-se o aprendiz para viver o presente e transformar o futuro”.

A educação é um direito assegurado a toda a criança, auxilia e contribui plenamente para o crescimento cognitivo e afetivo do ser humano de forma critica reflexiva, autônoma e consciente. A escola é um local de crescimento pleno do sujeito envolvido com o ato de aprender.

Borba apud Machado (2007, p.56) nos diz que:

As crianças devem ler e escrever na escola não para codificar/ decodificar sons e letras e vice- versa, mas porque se lê e se escreve fora da escola, e para escrever e ler fora da escola, na vida. Enfim, para tornar-se letrado, […] ou seja, para participar de práticas sociais orais e escritas da sociedade em que vivem.

E neste espaço escolar que deve nascer o ensino da leitura e da escrita, a literatura vem acompanhando a educação infantil a muitos anos, a literatura infantil valoriza experiências dos sujeitos, transferindo conhecimento, é uma forma de aprendizagem significativa de forma prazerosa, visando a construção do leitor.

A leitura e a literatura tem um espaço especial no contexto escolar são riquíssimos agentes formadores. Leitura e escola devem ser exploradas ao máximo pelo educador. Através dela apresentam-se para a criança situações reais com caráter imaginativo a literatura nesta fase apresenta-se contribuindo para a formação e informação da criança.

Para Ferreiro apud Machado ( 2007, p.56):

[…] a leitura e a escrita tem sido tradicionalmente consideradas como objeto de uma instrução sistemática, como algo que deve ser ensinado e cujo aprendizado suporia o exercício de uma série de habilidades específicas […] . Não obstante, nossas pesquisas sobre o processo de compreensão da linguagem escrita nos obrigam a abandonar estas duas ideias: as atividades de interpretação e de produção de escrita começam antes da escolarização, como parte da atividade própria da idade pré- escolar; a aprendizagem se insere (embora não se separe dele) em um sistema de concepções previamente elaboradas, e não pode ser reduzido a um conjunto de técnicas perceptivo- motoras.

Não basta saber escrever e ler o sujeito precisa entender num contexto mais amplo, a leitura e a escrita são meras decodificações dos signos e isso é resultado do ensino aprendizagem. Diz Vygotsky (1991, p.134) “[…] o que se deve fazer é ensinar a criança a linguagem escrita e não a e escrita das palavras”.

Vygotsky (1991, p.51-52), diz que a leitura não é um mero processo de codificação e sim:

[…] as operações com signos aparecem como o resultado de um processo prolongado e complexo, sujeito a todas as leis básicas da evolução psicológica. Isso significa que a atividade de utilização de signos nas crianças não é inventada e tampouco ensinada pelos adultos; ao invés disso, ela surge de algo que originalmente não é uma operação desse tipo somente após uma série de transformações qualitativas. […].

A leitura e a escrita são permeadas de significados e sentidos que vem de suas próprias composições e funções, ao ler o homem se torna leitor e ao entender o que leu constrói significados e da sentido ao texto.

Para Geraldi ( 1993, p.179):

Ao aprender a língua, aprende-se ao mesmo tempo outras coisas através dela: constrói-se uma imagem uma imagem da realidade exterior e da própria realidade interior. Este é um processo social, […] é no sistema de referencia que as expressões se tornam significativas. Ignora-las no ensino, ou deixar de amplia-las no ensino, é reduzir não só o ensino a um formalismo inócuo. É também reduzir a linguagem, destruindo sua característica fundamental: ser simbólica.

A leitura e a escrita tem estreita relação pois constitui-se através delas a linguagem, formam vários significados e sentidos atribuídos pelos homens que as constituem a produção de sentidos e significados desenvolvidos pelas próprias mãos são condições da leitura e escrita.

Leitura é uma atividade humana é uma pratica social mediada onde o escritor constrói a hipótese relativa de seduzir o leitor, a leitura e a escrita são uma das ferramentas mais importantes de aprendizagem que os seres humanos possuem, possibilitando mudanças revolucionarias e qualitativas.

Segundo Smolka et al. (1989, p.28):

[…] quando falo da atividade da leitura, não falo, simplesmente, de um “comportamento” de leitura, de uma maneira de proceder ou de um conjunto de habilidades e atividades frente a um texto contexto social. Falo da atividade da leitura como forma de linguagem, originaria na dinâmica das interações humanas- portanto, de natureza dialógica- que, em processo de emergência e transformação no curso da história, marca os indivíduos […] e configura as relações sociais. Falo da leitura como um mero “habito” adquirido, mas como atividade inter e intrapsicológica, no sentido que os processos e os efeitos desta atividade de linguagem transformam os indivíduos enquanto medeiam a experiência humana […]. Falo, portanto, da leitura como mediação, como memória e prática social.

É importante ressaltar que a leitura e a escrita são práticas sociais, reproduzem uma ordem social, não se diferenciam como outras aprendizagens por serem indissociáveis.

3 MATERIAL E MÉTODOS

Para a elaboração e realização deste trabalho foram buscados subsídios de alguns autores que norteiam a prática dos professores, nesta pesquisa buscou-se saber a respeito da leitura e a alfabetização em sala de aula, como o educador estabelece sua prática. Foram realizadas quatro observações somando um total de dezesseis horas, realizadas com uma turma de anos iniciais e uma turma de pré-escola na Educação Infantil, na Escola Estadual de Ensino Médio Joaquim Gonçalves Ledo e na Escola Municipal de Educação Infantil Sonho de Criança, ambas localizadas no centro do município de Mormaço/RS. A princípio, foi elaborado um roteiro de entrevista com questões pertinentes sobre os assuntos enfocados no trabalho visando   apresentar, como a leitura e a alfabetização se fazem  importantes trabalhados juntos desde cedo.

Foram feitas pesquisas bibliográficas em vários livros, revistas e sites, os quais buscavam a opinião de vários estudiosos e autores que abordam este assunto, percebendo- se que este é bastante amplo e gera muita discussão e estudo. Todos dão  ênfase  positiva sobre o assunto.

Quanto a observação realizada no segundo ano percebeu-se  o quanto  a maioria gosta de ler, como interagem com a hora do conto, que na Escola  é ministrado por uma professora específica em todas as turmas.  Neste período, os educandos são levados até a biblioteca onde podem interagir e explorar os acervos próprios para sua faixa etária, ao final do período escolhem um livrinho para levarem para casa lerem e contarem na próxima aula sua história para toda a turma, oralmente. Nota-se que a professora os deixa bem a vontade para escolherem e trocarem de livro, a educadora tem o cuidado de apresentar os livros conforme a maturidade da turma, para que seja proveitoso e educativo partindo sempre da prática que o educador deve instigar e desenvolver o habito da leitura em seus alunos.

Já na Educação Infantil, percebeu-se que os pequenos gostam de manusear livrinhos, contam a história seguindo as imagens, tem acesso a livros variados, mesmo não dispondo  ainda de biblioteca, mas possui um bom acervo na secretária, os alunos também trazem de casa para que a professora conte novas histórias, ainda nota-se o empenho da professora, pois conta as histórias de forma agradável fazendo com que os alunos gostem de ouvir e consequentemente estejam tomando gosto pela leitura, também muitas vezes confecciona objetos para contar as histórias, como casinhas, dedoches, e fantoches para que chame mais atenção dos alunos, e nesta hora cada um tem sua almofada para que fiquem bem à-vontade, de maneira confortável para melhor vivenciarem e sentirem a história e seus personagens. A escola tem uma grande preocupação, tanto que desenvolvem um projeto de leitura com a finalidade de  que desde a Educação Infantil a criança inicie, seja introduzida no mundo das letras, na magia das histórias , se não é possível em casa, e sinta  o prazer e conseqüentemente o habito da leitura em suas vidas.

As observações feitas nas turmas deixaram bem claro como é importante respeitar o conhecimento letrado do aluno, deixar que esse aluno interesse-se pelo mundo das letras, que leia o que está a sua volta,começando através das imagens que o rodeiam no seu dia a dia, a alfabetização começa segundo as duas professoras entrevistadas disseram: “quando o aluno tem o contato direto com livros, revistas, jornais,  computadores, materiais diversos como lápis, tinta tempera, canetinha, e imagens coloridas e grandes que chame a atenção dos pequenos, o  prazer em estar em contato  com o mundo da escrita é visível e refletira na aprendizagem de ler e escrever que será, com certeza, com mais facilidade nos anos iniciais.

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Todos os trabalhos realizados para esta pesquisa foram estruturados e embasados em vários autores, os quais confirmam tudo aquilo que observamos e vivenciamos no meio escolar. Foi um assunto muito prazeroso, de extrema importância e necessidade.

A escola influencia de maneira positiva o processo da aprendizagem e desenvolvimento da leitura e alfabetização, mostrando que essa união é essencial e fundamental para a formação de leitores e escritores.

É imprescindível que a escola atenda as necessidades do aluno dando a oportunidade de manusear e ler bons livros deixando que se encantem com os escritos e imagens. A escola ainda é o ponto de apoio e  de divulgação da leitura; é através dela que se  que se espera ver as crianças com livros e outras fontes de leitura.

Ler é considerar aquilo que envolve o mundo do leitor, ou seja, o contexto ligado à experiência de vida de cada ser, para que este possa relacionar seus conceitos prévios com o

conteúdo do texto e, dessa forma,construir o sentido.

Ao considerar como leitura suas experiências e vivências, a leitura se tornará uma prática muito mais ampla e viva, na qual o pulsar das informações baterá no mesmo ritmo das emoções.

O educador deve e incentivar a capacidade que os alunos possuem de ler, o que está no mundo através dos mais diversos materiais, oferecendo as mesmas oportunidades de estarem em contato com leituras significativas e úteis. O texto dos Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa expressa claramente: “[…] é através da leitura que o aluno dá significado à construção de textos compreendendo e dando sentido à leitura.” (BRASIL, 2001, p. 53).

 

É imprescindível ressaltar que conhecer como o aluno aprende e organizar um ambiente alfabetizador é apenas parte do todo que formaliza a efetivação da aprendizagem, pois ao professor pertence a importante missão de ser o mediador entre o aluno e o conhecimento que é adquirido por meio da leitura e pesquisas realizadas.

O objetivo principal deste trabalho foi mostrar que o educador tem papel fundamental na motivação para leitura, ensinando seus alunos a discutirem, analisarem, refletirem, tomarem posição e exteriorizarem pensamentos, tanto de forma oral como escrita.

6 CONCLUSÃO

Conclui-se que a alfabetização é um ponto muito delicado pois existem muitos métodos e conceitos pelos quais o professor tem de escolher não necessariamente um mas como utiliza-los e aplica-los sempre com a motivação de despertar seus alunos para a escrita e a leitura, constatei que as professoras mesclam a alfabetização com o letramento e que utilizar o letramento aproxima o aluno das coisa que já conhece o que é imprescindível para a boa alfabetização, respeitar o conhecimento prévio dos alunos traz bons resultados, as tecnologias auxiliam o professor pois muitas vezes a criança não consegue escrever com o lápis mas teclando no computador desenvolve a escrita.

No decorrer dos anos muitas discussões foram levantadas sobre a formação do professor. A formação do educador é um item muito importante para consolidar as mudanças que se fazem necessárias na educação partindo da própria formação para que se atinja o educando, somente o curso de graduação não é suficiente para formar um bom docente, pois utilizando a pratica e mantendo-se sempre atualizado ampara melhor o docente.

A educação é um processo que é gradual, ela acontece a todo o momento em nossa vida de forma sistematizada ou não, refere-se a um processo que acontece desde o dia do nascimento do individuo.

Reconhecendo a educação como um processo, o professor consegue caminhar ao encontro do que pensão seus alunos e em direção ao constante aprimoramento de conhecimento, conceitos e atualizações criadas a todo o momento pela humanidade.

A criança sendo alfabetizada e letrada terá condições de além de ler e escrever, desvendar o mundo, pois, o letramento é ir além do que se desenvolvem na alfabetização e, cada vez mais, através das tecnologias as portas do conhecimento estão cada vez mais próximas das crianças e cabe ao professor estar aberto a todas essas mudanças.

A leitura deve ser priorizada na escola, sendo um instrumento de socialização, de aquisição de novos conhecimentos e que permita o educando atuar na  sociedade de forma critica. A leitura na escola é um ato comunicativo, a partir dela o educando julga, toma decisões de forma consciente e responsável pelo que fala e escreve.

A leitura é tida  como processo de continuidade da aprendizagem, na alfabetização nas séries iniciais, o convívio com a linguagem escrita deve ser uma atividade real e significativa na qual os educandos interajam com diferentes conhecimentos.

Escrever e ler é muito importante para a formação do sujeito no mundo contemporâneo que hoje vivemos. É exercer uma prática social, cultivar saberes e hábitos, faz atividades que realmente o tornam um cidadão ativo na sociedade.

A escola possibilita a aquisição do conhecimento, pois na atualidade não basta saber ler e escrever é primordial que se saiba dominar o código, e saber lidar com tamanha propagação de informações.

A criança desde sedo precisa estar em contato com a leitura, pois através da leitura que a criança entra em contato com todas as outras disciplinas, estimular desde a educação infantil a leitura faz com que o aluno tome gosto pela leitura e o estenda para a sua vida.

Nota-se que na educação infantil a literatura infantil abre um leque muito extenso e harmonioso entre professor e aluno iniciando este aluno no processo e alfabetização mesmo que seja de forma lúdica, é uma fonte prazerosa de conhecimentos, descobertas, encantamentos e de transições para o educando.

Nesta fase ler e escrever é como se fosse um labirinto de símbolos e palavras, faz dessa etapa uma relação de mistérios e revelações. O professor é um mediador deste processo, cabe ao educador compreender as mudanças que a literatura infantil estabelece com a alfabetização tornando a prática e o aprendizado mais eficiente para os alunos.

Conclui-se que a leitura em sala de aula não é apenas um pré-texto, é uma forma de auxiliar os pequenos a serem leitores críticos, comprometidos com o ser social, pois é necessário que as crianças estejam preparadas para se defenderem criticamente perante esta nova sociedade com tantas tecnologias e informações que chegam em velocidade extraordinárias em nosso dia a dia.  O educador deve tornar o desafio de escrever e ler um processo natural, significativo e lúdico para seus alunos assim o gosto pela leitura toma posse do seu educando.

Para o processo social é importante criar novos leitores, cultivar o bom hábito da leitura, apresentar a cultura,  e antes de tudo formar cidadãos críticos no processo de formação social.

Percebemos que muita ênfase é dada à leitura no processo de alfabetização, em detrimento da escrita. A alfabetização, é um conceito abrangente que ocupa na sociedade atual um importante papel, possibilita a conscientização do homem e a abertura de novos horizontes.

A leitura na escola é concebida de forma clara respeitando os limites de cada aluno, sendo atrativa para os educandos. Também lhe proporciona uma reflexão sobre sua real importância e valor no âmbito escolar e social o professor exerce seu papel social na formação de leitores. Investindo mais na leitura durante o processo da alfabetização pois é a base que está sendo construída em cada aluno.

A escola pode colaborar para o ensino da leitura e agregar outros valores a essa atividade, como instigar o prazer pela mesma, permitir a exploração desse espaço e possibilitar a formação de um leitor capaz.

Após  estas breves explanações percebe-se o desafio que esta sendo apresentado aos educadores comprometidos com a causa da educação e que quem resgatar melhores práticas de ensino aproximando as necessidades dos alunos e da sociedade, de construir e buscar  saídas para que não hajam  mais analfabetos funcionais, que escrevem mas não sabem nem mesmo o que escreveram pois apenas decodificarão o alfabeto. Saber ler  e escrever é uma ferramenta de suma importância através dela o homem esta munido de formação podendo se defender por si  mesmo, e conquistar  o bem estar social e cultural.

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