Por Dani de Andrade e Silva
RESUMO – O presente trabalho tem como objetivo pesquisar e identificar a importância do uso da tecnologia na escola na Educação Inclusiva, principalmente no AEE (Atendimento Educacional Especializado). Identificando formas em que a tecnologia na educação possa contribuir para o desenvolvimento da criança, no meio escolar, contribuindo na interação e na construção de novos conhecimentos. A busca em pesquisas e à literatura foi de suma importância para alcançar os objetivos propostos, por isso foi realizado uma pesquisa qualitativa e bibliográfica. Os autores relatam sobre a prática do uso da tecnologia como ferramenta pedagógica no processo de construção da aprendizagem e a importância do uso da tecnologia como ferramenta facilitadora de ensino aprendizagem aos alunos, tornando as aulas mais atrativas e diferenciadas. Concluiu-se que ao utilizar a tecnologia na escola relacionando seu uso a favor da educação, ela auxilia muito na construção e busca por conhecimentos, ampliando novos horizontes, facilitando o crescimento educacional do aluno, e disponibilizando de aulas mais interessantes e proveitosas.
PALAVRAS-CHAVE: Educação Inclusiva. Tecnologias. Ferramenta. Ensino. Desenvolvimento.
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho nasceu através da curiosidade e da necessidade do uso da tecnologia nas escolas na Educação Inclusiva, principalmente no AEE (Atendimento Educacional Especializado). Onde começa todo o processo de ensino aprendizagem, a inicialização da alfabetização e integração com os colegas, professores e escola. Não apenas abordando o uso da tecnologia como forma de lazer ou distração, e sim forma de integração, de evolução do aluno, como também diversas maneiras do educador as utilizar a seu favor, superando dificuldades e utilizando para melhor acesso aos alunos de diferentes idades e turmas, sempre focando no bem-estar do aluno e procurando fornecer a conexão de aluno-escola-família. Facilitando na sua aprendizagem e desenvolvimento. O presente trabalho propõe-se a pesquisar, levantar questões e propostas relacionadas ao uso da tecnologia como método educacional na Educação Inclusiva, baseando-se em ideias de autores que relatam sobre o assunto. Autores citam que a tecnologia distingue o ser humano e está ligada a tudo que vivenciamos, e que elas podem se tornar muito importantes como ferramenta no processo de ensino aprendizagem, tornando as aulas mais integradas e interativas, despertando o interesse dos alunos.
O interesse pela temática surgiu através do momento em que se pode perceber, que a tecnologia, aplicada ao uso dela se torna importante para a aprendizagem e desenvolvimento dos alunos em sala de aula e aos atendimentos individualizados. Desta forma o trabalho tem como objetivo compreender o uso da tecnologia na Educação Inclusiva como ferramenta facilitadora de ensino aprendizagem nas séries iniciais do ensino fundamental e AEE, focando na importância do desenvolvimento e contribuições de aprendizados no contexto escolar. Nessa forma pensando na questão problema que está focada no grau de importância do uso da tecnologia no ambiente escolar, como forma positiva.
O trabalho tem como principal objetivo de forma clara relatar e prever de que maneira, a tecnologia pode ser empregada como ferramenta pedagógica no processo de desenvolvimento dos alunos de séries iniciais do ensino fundamental na Educação Inclusiva, proporcionando um amplo desenvolvimento, facilitando o rendimento escolar dos alunos em sala de aula.
A esse propósito, o referido trabalho focou-se em pesquisar e levantar diversas propostas, relacionadas ao uso da tecnologia na Educação Inclusiva como ferramenta facilitadora de ensino aprendizagem ao ensino fundamental, com propósito de tornar as aulas mais atrativas e interativas, para que o aluno possa realizar em grande parte as tarefas escolares, focar nos estudos e ter um melhor aprendizado no decorrer do ano letivo. Cabe ao educador, estar atento e de forma ativa na realização das atividades e dúvidas que podem serem surgidas pelos estudantes enquanto realizam as práticas, estando atento e podendo perceber a suas construções e evoluções através desse planejamento.
Através do uso da tecnologia como ferramenta pedagógica, os alunos têm a oportunidade de demonstrar diferentes maneiras seus desejos em aprender, desenvolver novas habilidades onde no ensino formal não é possível de se concretizar. Esse novo método como ferramenta de ensino, mudaria a rotina tradicional de sala de aula com o método entre quadro e giz, diversificando os costumes e as práticas pelos meios tecnológicos. A fundamentação teórica é baseada em ideias de diferentes autores, que defendem a tecnologia como recurso pedagógico no processo de alfabetização, e que o uso da tecnologia na sala de aula é um forte aliado na Educação Inclusiva, entre os temas que envolvem as formas de aprendizagem, encontra-se em ênfase com a prática pedagógica do educador. Cada pessoa possui uma forma diferente de se desenvolver, definindo sua individualidade. O papel da escola, juntamente com os profissionais nela atuantes, buscam oferecer um ambiente tranquilo, limpo, agradável e com uma educação de qualidade e prazerosa aos estudantes, conciliando o bem-estar com o aprender, ampliando conhecimentos e horizontes em prol de novas aprendizagens.
Neste trabalho, espera-se a partir da fundamentação teórica, abordar conceitos relacionados ao uso da tecnologia na Educação Inclusiva, como ferramenta de aprendizado diversificado, apresentando juntamente novos meios e técnicas que os educadores possam usufruir no processo pedagógico para o desenvolvimento dos seus educandos na fase da alfabetização.
2 A educação especial no contexto da educação inclusiva
A alfabetização é a fase onde o aluno está se inserindo no meio educacional, se colocando em uma sala de aula, em grupos e interação com os demais colegas, é um caminho onde exige muita cautela e métodos diferenciados para aprendizagem no seu processo de alfabetização dentro da sala de aula. Considerando que os alunos com deficiências especiais precisam estar incluídos aos demais para poder participar de maneira geral dos temas abordados em classe. Sendo que esses alunos já vêm com uma grande demanda de informações e são super desenvolvidos em relação aos aparelhos tecnológicos, mas ainda sentem necessidades em estar incluídos na turma. Quando tratamos de crianças nascidas numa era tecnológica, onde brinquedos e brincadeiras são substituídos por celulares, tablets, computadores e outros meios de acesso à internet, sendo esses meios as vezes o primeiro a criança manter contato antes sequer de um papel, caneta ou livro. Podendo ser uma forma sólida de poder fazer uma ponte de inclusão na fase escolar.
Poderá haver barreiras de manter um método de plano de aula pedagógico tradicional. Mas a escola enquanto cenário principal da formação e socialização de crianças, tem sido pressionada a interagir com o mundo tecnológico a favor do ensino. É evidente que seu uso pode se tornar uma ferramenta fundamental no processo de aprendizagem na Educação Inclusiva.
Para Fernandes (2013, p.86.), “A proposta inclusiva pressuporia uma nova sociedade, já que, no atual modo de produção capitalista, seria um anacronismo supor que todos terão acesso aos bens e serviços produzidos ao longo da história da humanidade.”
Conforme Fernandes, (2013) se referia ao processo de inclusão, que devido a inclusão na sociedade e se tratar de uma forma diferente de ser atendida, não poderia ter os mesmo afetos e usufrutos que os demais da sociedade. Mas ao longo dos anos essa ideia fechada que aquilo que for diferente deve ser excluído em vez de ser incluído foi mudando de percepção, tanto na sociedade como na educação. Tratamos na educação que é uma das primeiras fases que o ser humano percorre no decorrer da sua existência. Focando em mudar pensamentos fechados e buscando soluções para essas eventualidades.
Entende-se então um movimento em prol da inclusão escolar.
A realização da escola inclusiva pressupõe a compreensão sócio-histórica das deficiências, ou seja, que o conceito de deficiência se constitui socialmente e pode ser superado, se adequados forem os processos de mediação social na reversão das limitações impostas pelas condições orgânicas iniciais. (Fernandes, 2013, p.89.)
Deduz-se que todo indivíduo tem o direito de aprender, de se desenvolver e se socializar com os demais. Para isso a educação deve estar adaptada para receber diversos tipos de alunos com suas necessidades e diversidades, tornando o ensino aprendizagem a eles de forma única, acessível e prática.
Conforme o texto das Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, citado no livro de Fernandes:
O espaço da escola comum seria tido como preferencial e denominado contexto inclusivo, onde seria garantida a matrícula de todas as crianças com a implantação de projetos político-pedagógicos flexíveis e dinâmicos, abertos à reversão de práticas pedagógicas tradicionais e homogêneas que levavam à exclusão do aluno dito “especial”. FERNANDES, 2013, p.128.
Depois de criadas leis que estabelecem a segurança e direito a educação a todos os estudantes e a implantação da Educação Inclusiva nas escolas, deu se por conta que o ambiente escolar precisaria se adequar ao método de inclusão aderir a aulas mais dinâmicas, criativas que envolvessem a todos os alunos, tratando e fazendo uma forma de ensino em uma única maneira. Pensando nesse lado, que a cada década que passamos somos tomados por novidades, por inovações, uma descoberta nova na sociedade, logo isso vem trazendo o fato de a atualidade sermos todos ‘conectados’ pelas tecnologias, que toma por ser um uso de forma cotidiana por grande parte da população nos quatro cantos do mundo. E a educação por si só vem sofrendo pela necessidade de inovar e se atualizar em sala de aula, buscando recursos necessários para executar um plano de aula para todos os alunos.
Para Mantoan (2003, p. 10, apud Fernandes 2013, p.132),
a matrícula compulsória de todas as crianças na escola comum, desde a educação infantil, prevê uma ação radical para se “suprimir a subdivisão dos sistemas escolares em modalidades de ensino especial e regular”, caminhando-se para a construção de um sistema único de educação.
Considerando, que todos devem ter um sistema único de educação, usamos como aliado numa ferramenta de ensino o uso da tecnologia na sala de aula, podendo contribuir para o progresso dos estudantes.
2.1 A IMPORTÂNCIA DO USO DA TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Para Kenski (2012, p.15) “Desde o início dos tempos, o domínio de determinados tipos de tecnologias, assim como o domínio de certas informações, distingue os seres humanos.”
Conforme Kenski, (2012) as tecnologias são mais antigas que os próprios seres humanos, e estão presentes no nosso cotidiano, principalmente na educação. Quem vai à escola, vai com o intuito de aprender. Na visão tradicional é a escola que prepara para a vida social. Então fica a cargo dela dar o suporte necessário para a formação e desenvolvimento na vida escolar dos alunos. A tecnologia é um mecanismo importante de articulação entre relação, poder, conhecimento e tecnologias, que depende do meio cultural onde a criança é influenciada, definindo seus hábitos, atitudes, valores e demais definições que atribuem a sua identidade social. Da mesma forma a escola exerce seu poder em relação ao uso da tecnologia, relacionando os conhecimentos envolvendo professores e alunos e relacionando num processo de inclusão.
A tecnologia é essencial para a educação, relacionada a um processo de desenvolvimento de capacidade física e intelectual da criança, podendo se fazer uso delas para ensinar as bases da educação, como forma de integração. Utilizando como auxiliar no processo educativo, estando presentes em todo os momentos do processo pedagógico, contando desde o planejamento de disciplinas, elaboração de propostas curricular até a certificação dos alunos.
Afirma, Kenski (2012, p.85)
Desde que as tecnologias de comunicação e informação começaram a se expandir pela sociedade, aconteceram muitas mudanças nas maneiras de ensinar e aprender. Independentemente do uso mais ou menos intensivo de equipamentos midiáticos nas salas de aula, professores e alunos têm contato durante o todo o dia com as mais diversas mídias.
Logo se tem a compreensão que se é muito difícil manter as formas de ensino aprendizagem apenas em formas presenciais, que as atividades escolares transcorram totalmente na sala de aula e somente pelo auxílio do professor. Trazendo assim para a sala de aula suas experiências e informações que já visualizaram através da internet e televisão usando como base para novas aprendizagens e descobertas.
Hoje em dia, nossas salas de aulas estão mais adaptadas ao meio tecnológico, grande maioria das escolas, encontram-se computadores, notebooks, sala de informática, para que os alunos tenham acesso a materiais digitais para seu desenvolvimento escolar, todos esses equipamentos contando com ferramentas que contribuem para o processo de ensino aprendizagem na educação inclusiva, dando um avanço e estimulando os alunos a utilizarem as tecnologias a seu favor, para o rendimento escolar. Sem deixar de lado, que os televisores, retroprojetores, rádios, são equipamentos tecnológicos que já são utilizados a décadas passadas em sala de aula, mas que a cada dia vem se revolucionando para que os alunos tenham mais conforto e praticidade no aprendizado.
Conforme Moran, (2007, p.13), a educação:
olha para trás, buscando e transmitindo referencias sólidas no passado. Olha para hoje, ensinando alunos a compreender a si mesmos e à sociedade em que vivem. Olha também para o amanhã, preparando os alunos para os desafios que virão. As sociedades sempre encontraram suas formas de educar. Quanto mais avançadas, mais complexos se tornam seus processos de ensinar. A sociedade explicita seus valores básicos fundamentais em cada momento histórico e define os lugares, os conteúdos e procedimentos válidos por meio de diretrizes políticas.
A sociedade cada vez mais busca se adaptar as novas tecnologias, buscando meios avançados para introduzir na educação, inserindo práticas de ensino que buscam melhorias na educação, investigando movimentos, artes, música, jogos, e atividades que mobilizem os alunos para ter desenvolvimento próprio, exponham habilidades e interesse pelos estudos.
Segundo Moran, (2007, p.21), “A educação tem de surpreender, cativar, conquistar os estudantes a todo momento, A educação precisa encantar, entusiasmar, seduzir, apontar possibilidades e realizar novos conhecimentos e práticas.” Cada vez mais se exige do educador tornar suas aulas mais atrativas e que chamem a atenção dos alunos, principalmente no início da vida estudantil, onde está se iniciando o ciclo escolar que há todo o processo de alfabetização. Há um mundo vasto de ideias e atividades para serem aplicadas, mas dependemos muito de como serão realizadas, da forma de ensino, de quais ferramentas precisas, e como manter o plano de aula, com as ferramentas tecnológicas, para que os alunos saibam utilizar e desenvolver uma boa tarefa.
O papel do professor é muito essencial, pois é ele que vai orientar e estimular os alunos para o uso das tecnologias em sala de aula, mantendo a concentração no conteúdo estipulado e gerando motivação ao que se tem pesquisado. Com as novas possibilidades de ensino o professor tem o dever te manter a atenção do aluno, e atender a métodos pedagógicos que atendem ao perfil dos alunos, assim estimulando eles a interagir nas aulas, manter o foco nos estudos. Conforme Moran (2007, p.109),
As tecnologias são meio, apoio, mas, com o avanço das redes, da comunicação em tempo real e dos portais de pesquisa, transformaram-se em instrumentos fundamentais para a mudança na educação. Há uma primeira etapa, que é a definição de quais tecnologias são adequadas para o projeto de cada instituição. Depois, vem a aquisição delas. É preciso definir quanto gastar e que modelo adotar, se baseado em software livre ou proprietário, bem como grau de sofisticação necessário para cada momento, curso e instituição. Em seguida, vem o domínio técnico-pedagógico, saber usar cada ferramenta do ponto de vista gerencial e didático, isto é, na melhoria de processos administrativos e financeiros e no processo de ensino e aprendizagem.
A postura do professor deve ser respeitada, os alunos precisam prestar atenção, se organizar nas atividades, ter dedicação ao realizarem as tarefas propostas, ampliando seus conhecimentos, logo assim os aplicando ao uso das tecnologias.
Conforme Kenski, (2012, p.18)
Da mesma forma, a escola também exerce seu poder em relação aos conhecimentos e ao uso das tecnologias que farão a mediação entre professores, alunos e os conteúdos a serem aprendidos. A escola representa na sociedade moderna o espaço de formação não apenas das gerações jovens, mas de todas as pessoas. Em um momento caracterizado por mudanças velozes, as pessoas procuram na educação escolar a garantia de formação que lhes possibilite o domínio de conhecimentos e melhor qualidade de vida.
O professor tem o poder de poder auxiliar e promover um ensino melhor aos seus alunos, tendo a possibilidade de através dos recursos tecnológicos promover aulas diferenciadas e correspondentes a cada disciplina, pelo uso da tecnologia. As utilizando como suporte para a exploração de novos conhecimentos e conteúdos abordados. Pensando que a escola do futuro não pode ignorar o uso desses recursos, utilizando apenas como apoio e não como ferramenta principal de ensino, tendo a oportunidade de inserir nas suas aulas, buscando uma educação de qualidade, contribuindo para o crescimento de cada aluno.
2.1.1 ATIVIDADES QUE PODEM SER REALIZADAS E APLICATIVOS DE FÁCIL ACESSO
Atividades que podem ser utilizadas com os alunos na alfabetização, além de contribuir para a linguagem e escrita de cada aluno, deve-se pensar nas possibilidades do uso da tecnologia como crescimento deles. Contando nesse momento somar os recursos digitais com a educação inclusiva seria essencial para uma aula cheia de conteúdo e proveitosa. Não tendo limitação de área de disciplina, pode-se utilizar de plataformas digitais, softwares livres, jogos e outros conteúdos que podem ser utilizados sem acesso à internet, o que contribui bastante em casos que não tem acesso à internet ou problemas de rede. Os jogos digitais podem ser utilizados como ferramenta facilitadora, onde envolve o lúdico, a concentração, desenvolvimento do aluno, como raciocínio lógico e interação com colegas, envolvendo escrita e leitura na passagem de cada tema, ou fase. Os jogos não são apenas meios de entretenimento ou diversão, mas também de contribuição de desenvolvimento de ensino do aluno, mostrando habilidades e o conhecimento intelectual, estimulando a interpretação no conteúdo. Os livros digitais são outras ferramentas possíveis dentro de sala de aula, tendo acesso a páginas clicáveis, que podem ser marcadas e removidas, que tem figuras ilustrativas que permitem a leitura por áudio e demais adereços. Pesquisas na internet, promovem o aluno em autonomia em busca do conhecimento, pesquisando, revendo, lendo e descrevendo o que deseja alcançar, formando opiniões e críticas através desse processo. Ensinando aos alunos, saberem o que pesquisar, fontes seguras e confiáveis, delimitando as questões problemas e juntar os dados como resolução de pesquisa.
Tais recursos são lúdicos e importantes para a alfabetização dos alunos, eles trazem uma forma diferente do professor e o aluno seguir as aulas em busca de informações e respostas ao conteúdo de uma forma mais simples, clara e objetiva, desenvolvendo o aluno desde seu início na vida estudantil, contribuindo para a aprendizado na leitura, escrita, palavras, sons e significados. Disponibilizar dessas ferramentas no período inicial estudantil, contribui muito para o desenvolvimento da criança, em conhecimento com as palavras, trazendo mudanças e grandes benefícios em prol da educação das crianças, levando ao rendimento da assimilação dos conteúdos.
Exemplos:
O aplicativo ProDeaf nasceu em Pernambuco no ano de 2018, para romper as barreiras e dar acessibilidade a LIBRAS.
O aplicativo Terapia da Linguagem e Cognição com MITA destinado a Android tem o objetivo de atender crianças com autismo com as suas tarefas selecionadas e interativas.
3 CONCLUSÃO
No momento atual, a educação está passando por grandes mudanças e inovações, podendo encontrar dificuldades para ter acesso a recursos para uso em sala de aula na educação inclusiva. O uso da tecnologia como ferramenta na educação inclusiva como forma de ensino e aprendizagem tem como estratégia construir novos e diferentes conhecimentos. A tecnologia não é um recurso como solução para atrair o interesse dos alunos para o desenvolvimento na vida escolar e interesse pelos estudos e conhecimentos, mas sim um método facilitador e que auxiliará os alunos em seu desenvolvimento de aprendizado, e busca pelo conhecimento. Utilizando de forma positiva a seu crescimento educacional.
Ao decorrer das pesquisas, tomamos conhecimento que todos nós possuímos desenvolvimento de aprendizado contínuo, sempre temos o que aprender, o que buscar e evoluir, construindo desenvolvimento através de experiências. A utilização das tecnologias na educação é um fator importante para o aprendizado dos alunos na educação, o aluno sente prazer em utilizar algo que tem seu conhecimento, e que pode buscar soluções, pesquisar e estudar de forma atrativa e prazerosa, com fácil acesso e de diversas formas de informações. Sentindo entusiasmo, e foco pelos estudos, podendo assim facilitar suas habilidades em sala de aula.
Com o acesso as novas tecnologias no ambiente escolar, torna-se as aulas mais atrativas e prazerosas, uma junção entre aprendizagem e lazer, deixando o ambiente num lugar mais agradável e receptivo aos alunos. A criança se encontra em satisfação em estar na escola aprendendo e compartilhando seus conhecimentos ao grupo, onde pode se expressar e desenvolver habilidades, através do mundo virtual que auxilia no processo de aprendizagem.
Nesse processo cabe ao professor como mediador nessa metodologia de processo ensino aprendizagem, elevar meios para a construção de conhecimento, aplicando ensinamentos e trocas de experiências. É de suma importância, estar sempre preparado para práticas pedagógicas diferenciadas, que possam despertar a criatividade e o lúdico dos alunos.
Ao realizar esse trabalho foi possível ter grande conhecimento e uma nova visão sobre o tema, gerando um despertar positivo pela educação em prol da tecnologia, auxiliando no crescimento intelectual, pessoal e profissional da área. Por meio do objetivo de compreender a importância do uso da tecnologia como ferramenta facilitadora do processo de ensino aprendizagem, como recurso pedagógico para as turmas dos anos iniciais do ensino fundamental que esse trabalho teve partida. A partir da prática e envolvimento dos meios tecnológicos que as crianças conseguem envolver as suas rotinas diárias de fora de sala de aula, trazendo esse mundo para dentro do meio escolar, envolvendo em todos os aspectos e desenvolvendo um bom projeto de construção de novas ideias e conhecimentos, a favor da educação e formação escolar.
Para melhor compreender as técnicas e crescimento do uso da tecnologia a favor da educação, foi preciso pesquisar a concepção de vários autores, descrevendo que a o uso da tecnologia na educação como ferramenta de ensino, pode auxiliar de forma generosa na vida estudantil dos alunos, através do uso dela a criança, tem o poder de construir meios de aprendizados que enriquecerá em seu currículo, adaptando o prático com o necessário, para uma boa formação enquanto aluno e cidadão.
Foi uma longa caminhada de aprendizados e novos conhecimentos adquiridos no decorrer do desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso, (TCC), tendo como base concepções de diversos autores. O tema despertou um olhar pedagógico mais evoluído em favor dos recursos que temos em mãos para serem usados a nosso favor e a favor de uma melhor educação e possibilidades de ensino aos nossos alunos.
É de suma importância que o educador tenha conhecimento e habilidades sobre tecnologia hoje disponibilizadas nas escolas, para poder auxiliar seus alunos e auxiliar na educação inclusiva. Ao se ter acesso desse recurso, nos motiva e oferece muitas oportunidades tanto para os alunos, quanto aos professores, através da utilização deles com planejamento elaborado, desenvolve muitas vantagens e proveitos aos envolvidos. Além do mais, a aplicação da tecnologia como base pedagógica em sala de aula, cada vez mais se torna importante, sendo meios de contribuição de interesse e busca pelos conhecimentos dos conteúdos propostos, contribuindo e facilitando o entendimento das disciplinas e projetos de cada disciplina para o processo de ensino aprendizagem. Que irá promover uma sala de aula mais dinâmica, e contribuindo para mudanças positivas e fortalecedoras na prática pedagógica.
4 REFERÊNCIAS
FERNANDES, Sueli. Fundamentos para educação especial/Sueli Fernandes-Curitiba: Intersaberes, 2013-(Série Fundamentos da Educação).
KENSKI, Vani Moreira, Educação e tecnologias o novo ritmo da informação. (Livro eletrônico) /Vani Moreira Kenski. Campinas, SP. Papirus 2015. (Coleção Papirus Educação) 1.911Kb; PDF
MORAN, José Manuel. A educação que desejamos: Novos desafios e como chegar lá. (Livro eletrônico) /José Manuel Moran. – Campinas, SP. Papirus, 2013- (Coleção Papirus Educação) 2.702Kb; PDF