Preço diferenciado de maquinário atrai produtores para a Expodireto

Divulgação/Expodireto
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A 23ª Expodireto Cotrijal é um ótimo local para fazer negócios. Na feira, os produtores rurais podem conferir uma vasta quantidade de equipamentos agrícolas com condições diferenciadas oferecidas. Quem confirma é o casal de produtores rurais Luiz Antônio e Maria Fátima Tamiozzo, de Coronel Bicaco, na região Noroeste do Rio Grande do Sul. Eles adquiriram uma semeadora de inverno, de 24 linhas.

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“Já estava namorando há uns tempos esse maquinário. A questão do preço mais atrativo durante a feira foi determinante para comprar agora, já que os negócios saem um pouco melhor”, relata Luiz Antônio.

A família trabalha com as culturas de soja, trigo e milho, em uma área de cerca de 400 hectares. Apesar da estiagem dos últimos dois anos, Luiz Antônio ressalta que é importante investir neste momento para não correr o risco de ficar estagnado.

“Pelo que temos acompanhado da meteorologia, a tendência é o La Niña ir embora e entrar o El Niño. Se isso acontecer, é claro que será positivo. A gente está investindo em um momento que, talvez, não seja o ideal, mas pensando que para o futuro vai melhorar. Não podemos parar no tempo. Temos que acompanhar as novidades e a tecnologia”, explica.

Em busca de tecnologia

Luiz Antônio entende que, atualmente, a tecnologia está ao alcance de todos os agricultores. Mas destaca que é preciso se manter informado para adquirir o equipamento que terá o melhor custo-benefício na propriedade.

“Antes, a tecnologia era mais para o grande produtor. Hoje, o médio e o pequeno também conseguem acessar. A Expodireto é uma oportunidade boa para ficar a par das novidades”, reflete

Luiz Antônio entende que, atualmente, a tecnologia está ao alcance de todos os agricultores. Mas destaca que é preciso se manter informado para adquirir o equipamento que terá o melhor custo-benefício na propriedade.

“Antes, a tecnologia era mais para o grande produtor. Hoje, o médio e o pequeno também conseguem acessar. A Expodireto é uma oportunidade boa para ficar a par das novidades”, reflete.

A tecnologia também foi essencial para que o casal de produtores Ângelo Sarmento Klein e Caroline Knutzen, de Almirante Tamandaré do Sul, adquirisse um novo trator na Expodireto.

Divulgação/Expodireto
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“Fizemos esse investimento para melhorar um pouco a tecnologia. Esse trator possibilita as trocas de marchas de forma automática e como eu tenho uma deficiência, vai me ajudar no dia a dia”, explica Klein.

O casal trabalha com soja, trigo e aveia. Na atual temporada, a seca acabou derrubando a produtividade na região. Klein esperava colher cerca de 80 sacas de soja por hectare em uma área de 300 ha, mas com a estiagem ele estima algumas parcelas com apenas 20 sc/ha.

“A região está bem castigada. Mas isso acontece, é do agro. Temos que levantar a cabeça e ir para a próxima safra. Agora vamos para o trigo e já pensamos no ano que vem. Estão falando na oportunidade de El Niño, o que deve normalizar a situação”, projeta o agricultor.

Na Expodireto, além de adquirir maquinário, o produtor aproveitou para conhecer novas tecnologias que, em breve, também poderão estar em sua propriedade.

“Encontrei empresas novas que eu nem conhecia, como, por exemplo, de drones. Eu acho que em até cinco anos boa parte dos produtores vão ter o seu próprio drone. Em um primeiro momento, entendo que não vão substituir um pulverizador, mas vão agregar em alguns tipos de pulverizações”, avalia Klein.

De olho nas novidades

A família de Dione Fiorin não vai adquirir equipamentos na feira deste ano, mas percorreu os estandes de algumas empresas para ver as novidades e avaliar investimentos futuros. Ele estava acompanhado do irmão Diego e do pai Cerineu Fiorin e do tio Alcides Boz. Na área de produção vegetal, o interesse maior era nas novas tecnologias em termos de cultivares, visando aumentar produtividade.

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Eles produzem soja, milho e trigo em 900 hectares no município de Independência, na região Noroeste do Rio Grande do Rio Grande do Sul, e vêm todos os anos para a Expodireto Cotrijal. “Já fizemos muitos negócios na feira, inclusive em 2022, pois aqui sempre tem condições melhores para aquisição. Este ano, em função da segunda estiagem consecutiva, vamos segurar um pouco os investimentos”, informou.

Em safras normais, a soja rende de 65 a 70 sacas/hectare na propriedade. Ano passado, a média ficou em 18 sacas/ha. E para 2022/23, deve variar entre 10 e 40 sacas/ha, dependendo da área, pois as chuvas não atingiram as lavouras de forma regular.