Poliomielite: Pará investiga caso de paralisia em criança de 3 anos

A Secretaria de Saúde do Pará (Sespa) investiga um caso suspeito de Poliomielite em um paciente de 3 anos, morador da cidade de Santo Antônio do Tauá, no Nordeste do Estado. Em exame, foi detectado o vírus Sabin Like 3, que é um dos componentes da vacina, não se tratando do pólio vírus selvagem – já erradicado no país desde 1994. Apesar do resultado, a Sespa afirma que “outras hipóteses diagnósticas não foram descartadas, como Síndrome de Guillain Barré”. Portanto o caso segue em investigação conforme o que é preconizado no Guia de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde.

A pólio, também conhecida como paralisia infantil, é transmitida por água e alimentos contaminados ou contato com uma pessoa infectada. A doença afeta principalmente crianças com menos de cinco anos de idade. Uma em cada 200 infecções leva a uma paralisia irreversível, geralmente das pernas. Entre os acometidos, 5% a 10% morrem por paralisia dos músculos respiratórios.

Em nota, a Sespa ressalta que “presta toda a assistência ao paciente, que se recupera em casa, bem como, atua para a rápida investigação e esclarecimento do caso.” O Ministério da Saúde também acompanha o caso.

O Brasil recebeu o certificado de eliminação da pólio em 1994. No entanto, até que a doença seja erradicada no mundo, existe o risco do país ter casos importados e o vírus voltar a circular em seu território. Para evitar isso, é importante manter as taxas de cobertura vacinal altas e fazer vigilância constante, entre outras medidas.

Do Correio do Povo