A polícia civil confirmou a informação que um boletim de ocorrência foi registrado relatando que advogados estariam sofrendo ameaças depois de ter atuado no caso de Paula Perin Portes. A ocorrência foi realizada em uma Delegacia de Passo Fundo, por um dos profissionais que trabalharam na defesa.
A advogada Salete Canello, que deu assistência a Marizete Perin, as ameaças chegam através de mensagens e ligações telefônicas. Há inclusive a informação de que algumas pessoas estariam sendo monitoradas pelos criminosos. A mãe da jovem teria recebido mensagens de membros da facção vinculada ao crime ameaçando e falando sobre um suposto acerto.
A delegada regional Fabiane Bittencourt, que atua no caso, disse que as ameaças têm cunho intimidatório porque a investigação evoluiu muito. “As partes envolvidas, sem saber o que fazer com esta situação, passaram a intimidar as pessoas que auxiliaram nesse processo de descoberta da verdade”, explica.
Fabiane informa que a instrução do procedimento que investiga as ameaças deverá ser feito pela polícia de Passo Fundo, onde o registro de ocorrência foi registrado. “Possivelmente será representado pela quebra do sigilo telefônico para identificar quem efetivou a ligação e também será juntado aos autos da investigação”, salienta.
Sobre as medidas que deverão ser adotadas diante das ameaças sofridas, a delegada disse que a polícia está alerta a qualquer situação. “Tudo o que for necessário será realizado se for identificado efetivo risco a esses profissionais e a família da Paula”, conclui a Fabiane Bittencourt.
*As informações são da Rádio Uirapuru.
